quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Considerações sobre relacionamentos

Demorei para postar. Em primeiro lugar, porque estava no Rio até ontem a noite. Em segundo lugar, porque eu decidi fazer algo diferente aqui no blog por enquanto.

Quando comecei a escrever, jurei para mim mesma que não seria um espaço que divulgasse a minha vida, mas as minhas conclusões sobre ela. Há pouco mais de 2 semanas, percebi que poderia aproveitar algumas das lições que já aprendi, compartilhar algumas das dificuldades e dizer como passei por elas. E que assim poderia ajudar pessoas. Mas nada de relatos intermináveis e baixo-astral! :)

Não vou começar pela maior lição que já aprendi, mas com certeza com o tema que mais tem sucesso: relacionamentos. Como não sou nenhuma novata nisso, aprendi algumas preciosas lições na vida de casada.

1 - Ciúme exagerado é over! Nenhum ciúme é pior ainda.
Já vivi os 2 lados da moeda. Com o primeiro a gente se sente sufocada, com o segundo a gente não se sente atraente ou suficientemente amada. E também fazemos os outros se sentirem assim.

2 - Discutir relação é necessário, mas não para qualquer dorzinha de barriga que tem na relação.

3 - Não dá para ensinar uma pessoa a valorizar as coisas que são importantes para você. Se você está com alguém que não consegue respeitar seus valores, respeite-se e saiba a hora de desistir.

4 - Valorize a pessoa que você ama acima dos outros todos ao seu redor. Quando a coisa ficar feia de verdade, é o seu companheiro(a) que estará com você pro que der e vier. Ninguém saberá tanto sobre você quanto ele(a). É claro que isso não significa se anular.

5 - Se você quer ser casado, não dá para querer fazer algumas das coisas da vida de solteiro. Uma vez falei pro meu marido o seguinte: tem algumas coisas que fazemos quando solteiros, que aparentemente não têm nada demais, mas que na intenção por trás da maioria das pessoas tem. E nós fazemos porque temos um pote vazio que precisa ser preenchido. Quando encontramos o amor, este pote já fica cheio e não precisamos mais nos aventurar em certas empreitadas "inocentes". Porque, com o pote cheio, se insistirmos em encher mais, podemos acabar derrubando o que a gente não queria que caísse.

É isso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sobre a Lealdade...

Nada vem à minha mente de mais realista para definir lealdade do que os cachorros. Só quem já teve um é que vai entender o que estou dizendo. Eles são amigos até o fim, não guardam mágoa, se comprometem pro resto da vida com cada pacto silencioso que travam com o seu grande amigo. Mas não é sobre cachorros que vou falar. Acho que estou assistindo muito "O Encantador de Cães"...rs

Voltando ao tema, Lealdade no dicionário é:
Lealdade é a qualidade, ação ou procedimento de quem é leal. Leal é sincero, franco e honesto. Fiel aos seus compromissos.

É muito fácil perceber a lealdade ou a falta dela em grandes acontecimentos, em fatos marcantes. Mas o que mais preocupa é a lealdade nas pequenas coisas, no dia-à-dia. Manter-se fiel àquilo que você se propõe consigo mesmo não é lealdade, é personalidade, presença de valores. A lealdade está intimamente relacionada à nossa vida com os outros. E, no cotidiano, muitas vezes esquecemos de cumprir aquilo que pactuamos com as pessoas. Algumas diretamente, outras em pactos silenciosos... e não se trata de satisfazer as expectativas alheias, isso é outra coisa. Se trata de satisfazer às expectativas alheias criadas por nós mesmos, dentro daquilo que nos propomos a fazer, e até mesmo de satisfazer às nossas próprias expectativas em relação ao que nos sentimos capazes o suficiente a ponto de fazer "promessas".

Então, ser leal no dia comum é tão importante quanto não trair um amigo, não trair um amor, não aceitar propina no trabalho. Ser leal nas pequenas coisas vai ajudando a definir, a criar uma pessoa leal e feliz, capaz de dizer "não" às grandes deslealdades, já que pratica isso diariamente. E, embora a gente não perceba, a lealdade está em cada laço que criamos com as pessoas que amamos. Amigos, amor, pais, filhos. Cada relação tem um "código". E ser desleal ou leal depende não da idéia da sociedade (neste caso), mas do código íntimo que você criou com cada pessoa em particular.

"A lealdade é o caminho mais curto entre dois corações."
(José Ortega y Gasset)


É isso.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sobre o AMOR!

"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser à toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar." 
(Caio Fernando de Abreu)


Eu queria falar sobre a importância da cumplicidade no amor. Nada melhor do que este texto do brilhante Caio Fernando de Abreu. O mesmo que diz que "Amor não resiste a tudo, amor é jardim..." Acho que é bem por aí, o outro precisa sentir a sua entrega, você precisa mostrar, tanto quanto precisa enxergar. O amor tem que ser cuidado, regado para crescer e se tornar cada vez mais lindo. As dificuldades podem ser as tempestades que vêm de fora. Mas o amor não pode ter falta de nutrientes no solo. E assim deixa sempre firme a sua raiz. Se você quer beleza, cultive-a. 


Isso nem sempre é tão fácil quanto parece. É um exercício de humildade, de compreensão, de coragem. Muitas vezes ser covarde parece o melhor caminho.


Escrevo este post pensando no meu marido. Para quem eu tento ser uma pessoa melhor todos os dias. Com quem eu descubro coisas novas todos os dias, que eu gosto e que eu não gosto também. Para quem vale a pena praticar esta entrega, com quem eu vivo a felicidade plena, que é feliz de maneira real, mesmo quando sai um pouco do conto de fadas. Com quem eu vivo meu conto de fadas, porque eu sei que vivemos felizes para sempre. 


Porque eu encontrei o meu príncipe, o Baobá do meu jardim da vida :)


Parabéns por hoje, Baby! Te amo, sempre e mais! Minha metade infinita!


"Você acha que o nosso amor pode fazer milagres? - Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos." (Caio F Abreu)


É isso.

domingo, 14 de novembro de 2010

Relativismo Moral e Sofismo - Combinação letal!

Relativismo Moral: Relativismo moral afirma que moralidade não é baseada em qualquer padrão absoluto. Ao contrário, “verdades éticas” dependem da situação, cultura, sentimentos, etc.


Sofismo: Um "sofista", etimologicamente falando, é "um homem sábio". Mas à medida que o tempo foi passando, os sofistas concentraram-se menos na sabedoria e mais na retórica, a arte de tornar convincente qualquer causa, boa ou má.


Mas não vamos nos prender aos conceitos, isso foi só para ligar o assunto à prática. As duas são filosofias válidas. No entanto, entra a deturpação dos conceitos, que é um dos talentos humanos: Deturpar informações a seu favor.

Vamos pensar no Relativismo Moral. Sim, é verdade que muitos conceitos do que é moral ou ético depende de cada cultura. Não precisamos nem ir muito longe: Trabalhando numa empresa alemã, por exemplo, tive muitos choques culturais sobre o que seria adequado em um ambiente de trabalho. Isso é válido. Porém, há conceitos universais de moral, que devem ser respeitados. E o que as pessoas fazem é usar o relativismo para justificar tudo. Como quem diz que isso não é bom para você, mas é bom para mim. Este argumento nem sempre funciona. O relativismo tem limites. E o limite está dentro da cultura em que você vive, e, se você não consegue se adaptar, dentro dos conceitos universais. Então, antes de aceitar qualquer justificativa, ou aceitar tudo como "questão de opinião", vamos olhar um pouco pros absurdos que têm sido praticados no mundo em nome do Relativismo. O Relativismo não pode justificar assassinatos, preconceitos, aliciamentos, drogas. Não venham me dizer que é uma questão de estilo de vida. Sinceramente, eu tenho nojo de quem usa o Relativismo desta maneira. Ele serve para levantar discussões, trocar informações, conhecer e respeitar culturas, e não para justificar atos e pensamentos sombrios pertinentes à humanidade.


E aí é que entra o Sofismo. Com toda sua característica de usar as palavras a seu favor para convencer os outros de que tem razão, seja qual for a natureza da ação. Posso dar um exemplo que todo mundo conhece, como no filme "Advogado do Diabo". Quem não se lembra? 
O filme nos leva a uma reflexão sobre a espiritualidade, a tentação, a ambição, o poder, o materialismo. Aborda temas como globalização, corrupção, ocultismo, incesto, religião, ambição, negócios ilícitos, etc. E em todo momento, você pode ver a história por prismas diferentes, tão convincentes e convenientes são os argumentos para mostrar Relativismo entre o que é bom ou mau.

Então, amigos, se um de vocês conhecer por aí um Sofista adepto do Relativismo... cuidado! Ele pode te convencer de muitas coisas. Provavelmente, a maioria deles é psicopata, ou pelo menos, quase um. A única coisa que posso dizer é: Ninguém é dono da verdade. Esteja sempre aberto a conhecer novas opiniões, a mudar, a checar aquilo que você escolhe para a sua vida. No entanto, mantenha-se fiel aos seus valores, não faça nada que realmente não ache confortável e não se deixe convencer de nada que não te pareça correto. Os limites do seu Relativismo quem decide é você.


É isso.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vamos globalizar o conhecimento?

Texto inspirado no polêmico post do meu marido: O Que É Ser Americanizado?

O que faz alguém ser americanizado? Por que gosta das coisas de qualidade que vêm de lá? Esta noção exaltada de pátria tem o seu valor na hora de fazer política externa, na hora de crescer economicamente, mas não cabe na arte, no esporte... As pessoas confundem conhecer e apreciar as boas coisas da vida (no mundo todo), como uma espécie de renegação da cultura brasileira. E é com isto que eu não concordo.

Afinal, o que é a cultura brasileira, se não uma mistura de tantas outras? Por aqui estiveram portugueses, franceses, africanos, holandeses, franceses, italianos, todos deixando sua contribuição, sua marca, se misturando aos nativos indígenas. Assim fomos criando a nossa cultura, esta miscigenação. Na religião, por exemplo... os mesmos que batem no peito para dizer que o Brasil é um país católico, se esquecem que o país foi catequizado por Portugal. Os baianos que tanto prezam e defendem sua religião como parte da herança e cultura nacional, têm que se lembrar que foram os africanos que trouxeram e passaram a religião de maneira disfarçada para fingir adorar os santos católicos e não serem castigados pelos portugueses. A religião indígena do Daime, se misturou com a religião africana e com o catolicismo de tal maneira, que hoje as práticas têm um pouquinho das três, fazendo com que sequer a religião dos nativos brasileiros tenha saído imune desta mistura. Os evangélicos, muitas vezes não se lembram que graças a Lutero, um alemão, aconteceu a reforma protestante. E inclusive, hoje o país mais ativo no mundo como protestante, é o Estados Unidos.

As pessoas, antes de começarem a criticar, têm que entender que somos resultado de tantos processos, de tantas culturas diferentes. Que estamos buscando identidade, criando identidade ao longo dos anos. É claro que é importante preservarmos nossas raízes, nossa memória, mas isso não quer dizer nos fecharmos para o resto do mundo. O que é isso, exílio socio-cultural? Eu tenho muito orgulho de conhecer a história e a música portuguesa, de conhecer a cultura e a música francesa, de sonhar com uma visita à Itália, de odiar o modo de vida americano, mas por conhecê-lo, através de séries e filmes de qualidade que eles fazem (e ainda como ninguém). Tenho orgulho de apreciar o cinema europeu, assim como também aprecio o cinema brasileiro quando faz bons filmes (e nos últimos anos tem melhorado demais). Tenho orgulho quando escuto uma música da Elis ou do Chico num filme do Almodóvar, quando escuto uma Bossa Nova num filme americano (sim, eles amam!), ou quando vejo uma cantora respeitada em toda a Europa, como a Dulce Pontes, gravar música brasileira. E quase morro de orgulho, quando escuto TODOS os meus amigos estrangeiros dizendo que Los Hermanos é (ou foi) a melhor banda dos últimos tempos no mundo.

Quanto ao esporte... Baseball é bom sim, Futebol Americano, melhor, e as pessoas criticam sem ao menos conhecer. Sou culpada por apreciar? Tá, e o Brasil... o Brasil tem o futebol arte, indiscutível. Mas o Campeonato Brasileiro... de arte só tem drama e comédia! Alguém pode me culpar por preferir assistir o Campeonato Europeu? Assim como não é engraçado, um país onde os candidatos à presidência, têm que se retratar com a igreja caso falem algo contra seus princípios. Peraí!!! Vamos elogiar e manter aquilo que merece, e criticar, mudar, e, por que não, copiar de exemplos melhores quando necessário?

Como sempre, o ser humano está preso a rótulos. Eu aprecio a beleza e a qualidade. Seja ela de qual nacionalidade for. E abomino o que é feio e de mau gosto, seja também de qual nacionalidade for. Somos todos seres humanos, fazendo arte, lutando, trabalhando, criando... Os limites políticos e territoriais apenas delimitam práticas e modos de vida diferentes, devido muitas vezes às próprias condições climáticas, geográficas e econômicas. Mas no fim, somos todos iguais. E todos merecemos sermos ouvidos, respeitados, apreciados. 

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Caso 4 - Ciência da vida - Mutação

Este post é inspirado no post de uma amiga do mundo do blog, Ana Cristina - Incongruente Lisura, que gentilmente permitiu que eu transcrevesse o trecho que mais mexeu comigo e me levou a este post...

"Dentro de mim há uma flor
Que, madrepérola, muda de cor
Conforme as gritantes nuances que sofro
Conforme as mudanças contínuas do humor..."


Quantas pessoas diferentes somos no decorrer da vida? Não falo apenas dos diferentes papéis que temos que exercer: filhos, pais, cônjuges, pessoas, profissionais... Apenas isso já seria o bastante para pirar! rs Mas gostaria de ir além...

Fico pensando em mim mesma, quantas fases vivi, quantas pessoas diferentes eu fui, mas não por falta de personalidade, muito pelo contrário, mas por me entregar de fato a cada "nuance" da minha vida. Por quantas coisas eu passei para me transformar em quem eu sou hoje? Não sei... Quantas vezes fui intolerante ou tolerante demais? Quantas vezes fiz guerra em tempos de paz? Ou perdi a guerra por não lutar? Não sei. Só sei que destes desencontros é que tiramos grandes lições. Claro que também somos capazes de aprender com os encontros da vida. Naquelas vezes felizes em que acertamos o que estamos fazendo. Mas nós só conseguimos isso depois de muitos desencontros. É preciso perder para aprender o valor de ganhar. É preciso ser o ratinho do laboratório, vivendo e sentindo dor, para depois ser o cientista observando e aprendendo.

Certa vez, escutei de alguém com quem me relacionei por mais de 10 anos, a seguinte frase: "Você mudou muito." Eu só pude pensar: graças a Deus!!! Já pensou se eu ficasse estagnada no tempo com as mesmas certezas, se eu nunca me questionasse, se nunca tivesse flexibilidade, se nunca questionasse os outros? Que bom que eu mudei, que bom que temos a chance de mudar - e muito - na vida!

"Prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo" (Raul Seixas)


Não quer dizer que temos que mudar tudo o tempo todo... Há tempos de mudanças bruscas, em busca de si mesmo... Há tempos de mudanças totais, fugindo de si mesmo... Há tempos de mudanças serenas, se ajustando ao bom para torná-lo melhor.

O que encanta é que temos a capacidade de interagir o tempo inteiro com o Universo. "A gente muda o mundo, enquanto o mundo muda a gente." Essa troca é que nos faz evoluir. Então,  façamos um exercício hoje. Primeiro, pegue todos os seus valores, aqueles que você não pode trair... esses você guarda direitinho no seu coração, porque são parte da sua essência, do seu caráter, da sua personalidade. Agora, pegue todas as suas certezas, suas teorias sobre a vida e analise-as. Pense em tudo que você já viveu referente a elas e se vale a pena mantê-las... Se são assim tão certas, se você não exagerou, se não fez drama... Pense naquilo que você mudou em você por mágoa e não por lição. E se não vale a pena repensar e voltar a ser como antes também... O resultado deste tipo de análise é que podemos ser pessoas melhores, mais felizes, e fazer as pessoas que amamos mais felizes  também.

É isso.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Caso 3 - Em andamento - Sobre os jogos pessoais

Não vou fazer de conta que estou escrevendo este post com absoluto domínio do que estou dizendo. Este mistério está para ser desvendado junto com vocês, enquanto eu penso, escrevo, compreendo.

Uma coisa é certa: os joguinhos pessoais, emocionais, psicológicos, me enjoam. Não é um enjoo apenas metafórico, mas literal. Cheguei a um certo estágio da minha vida em que não tenho mais paciência pra isso. Não visto máscaras, não faço tipo, não brinco de adivinhação.

Mas isso não é sobre mim, e sim sobre os joguinhos. Eles podem atrasar sua vida pessoal e profissional... quando você brinca com eles e também quando não brinca... confuso! Mas pensem comigo... só alguns exemplos do mar de possibilidades:

1 - No seu relacionamento:
- Você finge que gosta de um monte de coisas que não suporta, mas um belo dia você se cansa e começa a se mostrar uma pessoa diferente de antes, obviamente muito mais chata, já que podia oferecer benefícios que não pode mais. A máscara sempre cai, ninguém vive uma novela pra sempre.
- Você manda indiretas, faz cara feia, fala em metáforas, esperando que o outro entenda o que te incomoda e faça tudo que você espera. Não rola. O máximo que se consegue é um relacionamento sem comunicação, onde um parece insensível, o outro maluco, e as brigas se intensificam até resultar no fim.

Basta entender que o relacionamento é como uma sociedade, onde as cláusulas do contrato têm que estar claras, definidas, cada um fazer sua parte e receber seu lucro. E cada nova cláusula deve ser discutida e aprovada pelos sócios. Assim como em qualquer sociedade, é claro que algumas vezes os sócios precisam investir para que a empresa se desenvolva.

FOGE À REGRA: A etapa da conquista e sedução. Quem não joga o jogo da conquista, perde uma das etapas mais gostosas da relação! :)

2 - No seu trabalho:
- Você faz o jogo de concluir imediatamente as coisas bobas que o seu chefe pede, ficando em evidência. Mas empurra com a barriga a sua verdadeira rotina, aquela que será checada a médio e a longo prazo. Depois fica reclamando que não adianta fazer 100 coisas certas, porque é sempre da errada que vão se lembrar. Só esquece que poderia ter dito não anteriormente, justificando com as reais atribuições, recebendo o mérito no momento correto.
- Também tem aqueles que jogam com os colegas de trabalho... campo perigoso. Em toda empresa tem a piranha, o desleal, o incompetente, a puxa-saco... lucra bem mais quem não entra nestes diálogos, não fere a imagem de ninguém. Estes têm muito mais chance de sair com sua imagem ilesa.

O segredo é tão fácil... o seu chefe também é humano. Basta falar a verdade sobre cada situação, mostrando assim que você é um profissional confiável, responsável e capaz de pedir suporte quando necessário.

FOGE À REGRA: Os joguinhos com o pessoal do RH... Sim, você tem que participar e sorrir em todos aqueles processos seletivos que enchem o saco e não avaliam nenhum profissional de fato. E nas palestras e avaliações subsequentes. Não porque seja agradável, mas porque é preciso algum esforço para manter o emprego, além de trabalhar. rs

3- Com os seus amigos:
- Você faz o joguinho de ser legal com todo mundo, conversa, dá toda a atenção sempre que está presente. Mas é aí que está o detalhe, sempre que está presente. Quem tenta agradar todo mundo, ser o confidente de todas as horas, de todas as pessoas ao redor com problemas... esta pessoa sempre deixa a desejar. Amizade é muito mais do que isso. A sua presença (não física o tempo todo, mas incondicional) é importante... e como alguém pode oferecer isso a milhares de pessoas? Nem com a internet é possível, porque seria necessário um tempo tão grande navegando, que a pessoa não poderia trabalhar ou se relacionar com ninguém na vida real. "É impossível ser tudo pra todos" (Carbona)
- Você faz o joguinho de falar meias verdades, ou inteiras mentiras para não magoar ninguém... Um susto: acaba magoando muito mais, quando finalmente seu amigos descobrem e percebem que não podiam contar com você. Se você não pode atender alguém, simplesmente diga a verdade. Talvez você deixe de ter algumas pessoas te considerando como amigo, mas certamente magoará menos corações e fortalecerá as relações de que pode participar de fato.

Também não é nada demais... é só uma questão de aprender que, na vida, temos que fazer escolhas algumas vezes.

FOGE À REGRA: Você pode mentir para um amigo pra fazer uma festa surpresa...rs


Na minha opinião, são todas coisas simples de concluir, de aprender. No entanto, me pergunto porquê continuo lidando com isso na minha vida, mesmo com pessoas que admiro. Me pergunto se eu também vacilo e jogo com alguém de vez em quando. Que necessidade é esta que o ser humano tem de se sabotar, de possibilitar o fracasso de suas próprias investidas? Alguém sabe me dizer?

É isso.

sábado, 23 de outubro de 2010

Caso 2 - Sobre a superação.

"Quando tudo está perdido sempre existe um caminho" (Legião Urbana)

Juro que não é um post depressivo, mesmo começando com Renato Russo ;) Este é um post sobre superação. E eu tenho tantos exemplos em tantas pessoas lindas ao redor, em casos que se tornam famosos e na minha própria vida. É impressionante como a capacidade de superação é diretamente proporcional ao tamanho da dificuldade. Nós temos um potencial tão grande dentro de nós, mas infelizmente temos que esperar "empurrões" da vida para que possamos colocar isso pra fora.

Não resolvi escrever sobre isso por ser um poço de positividade, pelo contrário. Embora eu seja uma pessoa feliz, não trabalho com otimismo na minha vida, mas com realidade. Embora eu pratique o poder do pensamento na minha vida, me preparo para o pior também. De vez em quando curto uma nostalgia e aquela tristeza poética que você não sabe a razão de ser.

As pessoas, geralmente, agem assim. Passam a vida se preparando para as possibilidades. A cada passo avaliam tudo que pode dar errado. Tudo bem, não tem nada de ruim nisso. O problema é quando a avaliação faz com que o medo apareça e as pessoas deixem de experimentar, ousar, tentar. A avaliação deveria ser uma preparação, e não um inibidor. A verdade é que os momentos em que precisamos nos superar nunca acontecem de casos que avaliamos, pensamos, nos preparamos. A superação acontece justo naqueles casos em que temos certeza que tudo vai dar certo, que está tudo perfeito e saindo do jeito que a gente planejou. Como se o fato de acharmos que podemos controlar nosso destino seja proibido, e, então, o Universo responde, dizendo que você não pode ter o controle de tudo sozinho. E, então, o castelo desmorona. Algumas vezes você fica no chão, outras, soterrado. E é nesta hora que ela surge... a sua capacidade plena.

Se você está passando ou vier a passar, de hoje em diante, por alguma situação dolorosa, quero que se lembre deste post, e saiba que você é capaz de operar grandes mudanças na sua vida, por esta característica humana chamada superação.

Mas, principalmente, se você não está passando por nada demais, a sua vida está indo dentro da sua normalidade, este post é para instigar a sua capacidade de superação. Não espere um grande desastre para agir na sua vida. Se você tem sonhos, ambições, planos... use esta capacidade para focar nisso e conseguir. Se isso exigir anos de dedicação, os anos vão passar de qualquer maneira, e vai ser muito melhor que ao fim deles você tenha se superado, e não apenas deixado que eles passassem. Superar a si mesmo, às vezes, é mais difícil do que superar tragédias, porque as pessoas tendem a ser acomodadas e preguiçosas. A partir de hoje, eu vou tentar ME superar. Espero que você também. :)

"Não nos cabe saber quanto tempo temos, e sim o que fazer com o que nos é dado." Tolkien

É isso.

sábado, 16 de outubro de 2010

Desvendando Mistérios - Caso 1

Resolvi fazer uma série. Não quer dizer que vou postar seguidamente sobre a série, mas sempre que eu perceber que desvendei um mistério ou desmistifiquei um conceito, postarei aqui!

O assunto de hoje é FELICIDADE PLENA. Li diversos textos sobre o assunto. Muitos garantiam que a felicidade plena não existe, que felicidade é um estado de espírito momentâneo. Outros me garantiram que a felicidade plena está no amor. E há, ainda, aqueles que acreditam que a felicidade plena consiste na fé e só pode ser alcançada em Cristo.

Ai, estão todos errados! Ou estão todos certos! Felicidade plena é sentir-se preenchido de felicidade. Alguns realmente não alcançarão isso nunca na vida e se contentarão com momentos felizes. Outros viverão em busca de um amor que preencha este espaço. Em alguns casos, encontrarão, em outros, irão sufocar todos os seus relacionamentos, exigindo de alguém coisas que nunca poderão receber. Há, ainda, aqueles que, na falta de esperança e perspectiva, se agarrarão na fé a na religião como tábua de salvação. O bonito é que há quem realmente consiga encontrar felicidade neste caminho. Mas há quem não consiga e se torne uma pessoa crítica e amarga.

A verdade que eu desvendei, o que não significa que seja a verdade absoluta, é que nada disso traz a tão sonhada felicidade plena. Ela é construída em cada erro do caminho, em cada amor mal acabado, em cada decisão tomada, em cada amigo conquistado, em cada amigo perdido, em cada sorriso e em cada choro. A felicidade plena está sempre lá, esperando ser achada no meio disso tudo. Ela está dentro da gente, esperando a gente se conhecer o suficiente para se bastar, se esvaziar, para encontrá-la e se preencher dela, que estava ali o tempo todo, esperando ser aceita.

E, aí, você é feliz sozinho. Sozinho, que eu digo, não é não precisando de ninguém. Todo mundo quer amigos, todo mundo quer um amor, todos queremos esperança. Mas a felicidade plena é quando, na ausência de qualquer um deste itens, ainda sim, você vive bem, feliz. Aí, todo o resto que acontece é complemento da sua felicidade. E como é mais leve a felicidade quando você não precisa cobrá-la de ninguém!

É isso.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre o Casamento

Me deparei hoje com um artigo na internet sobre as coisas que têm que ser valorizadas no casamento, para que ele seja duradouro. São elas: Entender os motivos de um ressentimento, Se comunicar para sair de uma crise, Valorizar o casamento agradando o outro e declarando seu amor, não emitir palavras ameaçadoras, manter a admiração recíproca e mútua, respeitar as características da pessoa com quem dividimos a nossa vida.

É engraçado como a gente realmente atrai as coisas que a gente pensa, né. Não concordei totalmente com o desenrolar o texto que li, mas destaquei estas coisas em minha mente. Nos últimos tempos, tenho sempre falado sobre isso com o meu marido. Afinal, tinha que aprender algo com os relacionamentos frustrados anteriormente. Tenho dado exatamente estas razões, mas não como um texto como li hoje, mas aplicando no dia-a-dia, conforme vão surgindo as situações. Porém, faço algumas ressalvas.

Entender os motivos de um ressentimento: Ok, isso é muito importante. Mas antes de começarmos uma crise, temos que avaliar pelo que vale a pena se ressentir. Tem coisas que só afligem no momento que acontecem e meia hora depois já não sabemos o porquê da briga. Então, antes de nos ressentirmos e falarmos com o outro, temos que avaliar se realmente vale a pena, se o motivo nos incomoda tão profundamente que temos que externar, criar um ressentimento e dar ao outro o trabalho de entender o que se passa. Por que, afinal, ninguém gosta de lidar com ressentimentos o tempo inteiro. A relação tem que ser gostosa a maior parte do tempo e não o contrário. Mas também não vá engolir sapos o tempo todo por isso! Pratique o equilíbrio (ô coisinha difícil de atingir...rs)

Se comunicar para sair de uma crise: É primordial. Mas gente, principalmente, mulheres, muito cuidado!!! Se comunicar não quer dizer discutir a relação de 5 em 5 minutos por qualquer coisa. E muito menos ficar meses falando sobre o mesmo assunto a cada vez que surgir um desentendimento. Jogar na cara situações resolvidas no passado é muito injusto. Comunicação é explicar os motivos de um ressentimento para o outro, escutar a explicação do outro e averiguar quem vai ter que ceder mais na situação em questão, para que as coisas se ajustem e não ocorram de novo. Algumas vezes, a resposta final não acontece na hora da conversa, mas depois de se pensar sobre o assunto. E nem sempre para termos a resposta, precisamos falar tudo de novo. Discutir a relação toda hora é chato! Muitas vezes a resposta vem nas atitudes do dia-a-dia, e temos que saber entender isso também. Então, só volte a tocar num assunto já discutido em caso de extrema necessidade, por não tê-lo entendido ao avaliar nem a conversa, nem os dias posteriores.

Valorizar o casamento agradando o outro e declarando seu amor: Eis uma grande dificuldade masculina. Meninos, entendam o quanto isso é importante. Não se trata apenas da vaidade da mulher, mas da vaidade e insegurança do ser humano em geral. Passada a fase da sedução e conquista, as pessoas tendem a se acomodar. Especialmente os homens. E isso não é legal. Todo mundo gosta de ser agradado, seduzido e se sentir amado. Isso não quer dizer mandar flores todos os dias, mas ninguém é obrigado a saber que você ama só porque volta pra casa todo dia... Não, não é uma coisa óbvia. Além do mais, esta troca de carinho mantém acesa a chama do relacionamento e evita a rotina. Além disso, quando você está pensando no outro, também está evitando paixões idiotas e inesperadas, porque a sua mente está voltada para o seu (a) cônjuge, evitando até mesmo traições. O ser humano gosta do novo, gosta da arte de seduzir... então a única maneira é fazer isso de novo, de novo e de novo com a mesma pessoa... pode ser uma surpresa agradável ver o quanto a pessoa que você ama pode corresponder de diferentes maneiras às suas investidas na relação. Deixar o amor da sua vida sem este "alimento" pra alma, em alguns casos, é pedir que ele ou ela passe a procurar isso em outras pessoas, ou, em outros casos, tornar a pessoa que você ama uma pessoa triste, insegura e, consequentemente, chata e ciumenta. Alguém quer isso?

Não emitir palavras ameaçadoras: Este é muito simples. Ninguém gosta de ser ameaçado. Não tente dominar quem você ama. Você pode acabar provando de seu próprio veneno. Lembre-se que quem fala o que quer, ouve o que não quer. Mantenha o carinho e o respeito. Se está com raiva demais em algum momento para isso e pode usar palavras que machuquem, cale-se, respire... e quando estiver equilibrado novamente, converse. É simples, e talvez o mais importante de todos os itens.

Manter a admiração recíproca e mútua: Auto-explicativo. Quem admira não ataca.

Respeitar as características da pessoa com quem dividimos a nossa vida: Com certeza o mais difícil de todos... Tendemos a criticar tudo o que é diferente daquilo que achamos que é o correto, quando, na verdade, nem tudo se trata de certo e errado, mas de maneiras diferentes de ver uma mesma situação. Temos que ter em mente que nos propomos a morar e conviver com uma pessoa que teve outra educação, outros valores, outra vivência, e que, por mais que sejamos parecidos em muita coisa com a pessoa que escolhemos, teremos muitas diferenças também. Desde os "Hobbies" de cada um até como gosta de guardar o chinelo. Esta é a hora de ceder de verdade, dos dois lados. Avaliar o quanto cada um pode ceder sem deixar de ser feliz e fazer feliz. Este é o segredo. E só se chega lá com boa vontade, paciência, amor e muita sinceridade. Por exemplo: você não precisa gostar de futebol, mas não pode implicar porque ele assiste. Ou no caso do homem, você não precisa entender porquê ela arruma um lugar pra tudo quando é mais fácil deixar à mão, mas pode respeitar e simplesmente manter no lugar. São pequenas concessões que fazem toda a diferença...

Mais uma coisa, cuidem do lar. Tornar a casa um ambiente agradável, convidativo e confortável também é parte importante do processo. 

Bem, boa sorte para todos nós :)

É isso.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sobre nós e sobre o Universo...

Este post é sobre como seria melhor o nosso mundo se pudéssemos enxergar o quanto somos pequenos e apenas partículas de energia que ajudam a formar a imensidão do Universo. Talvez assim parássemos de ofender uns aos outros e cada um realmente entendesse a sua responsabilidade em manter o equilíbrio do Universo. Talvez parássemos de agredir a natureza e entendêssemos que ela não está aqui para nos servir, mas sim para interagir conosco. Talvez parássemos de pensar em Deus como um castigador quando alguém nos ofende e sabemos que vai pagar, ou em um salvador quando necessitamos de perdão por ofensas grandes que cometemos, e passássemos a enxergá-lo como o Criador de todo o Universo, como se cada um de nós fosse parte do corpo de Deus, e ele o próprio Universo. Talvez passássemos a ter a consciência de que nós somos aquilo que nós pensamos ser. Então, para melhorar, basta querer. Se você deseja ser uma pessoa melhor, basta começar a agir como tal e quando ver, você simplesmente já se tornou esta pessoa. E quem sabe até, parássemos de nos achar tão especiais para o Criador, que somos a única forma de vida inteligente nesta imensidão que ele criou. E quem sabe, perdendo a arrogância e o medo do desconhecido, conseguíssemos também interagir com o que está fora de nosso pequenino ponto azul. É sabido que antes disso, necessitamos primeiro aprender a interagir e trocar energia com o nosso mundo. 

Para quem tiver tempo, e interesse, segue a inspiração do post, apresentado a mim pelo meu amigo blogueiro Caesar Moura.

É isso!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hipócritas!

Vou cortar a sequência dos meus posts para falar sobre uma coisa que está me incomodando!

1 - Todo mundo falando mal da candidatura do Tiririca. Por que? Por causa do slogan "pior que tá, não fica" ? Ai que gentinha elitista, que prega a democracia desde que tudo esteja em seu devido lugar, favorecendo a quem deve favorecer e cheio de discursos hipócritas sobre a seriedade e escolaridade que deve ter um candidato. Vamos lá, quem se lembra da credibilidade de Collor, PC Farias, Sarney, Brizola, Garotinho e tantos outros que fizeram estrago?! Quem está condenando a candidatura do Tiririca são as mesmas pessoas que acharam lindo o governo de 8 anos de Fernando Henrique Cardoso, que manteve a inflação estável com o custo enorme de "vender" (privatizar) o nosso país. Sabe todas estas taxas absurdas que vc reclama hoje? Você deve ao governo FHC. Agradeça! Ah sim, e a tempo... não vejo melhora nenhuma nos serviços prestados por Embraer, Telebrás, Light e outras. E também foi o governo onde ocorreu a maior crise financeira da história do Brasil, em 1999, que levou ao aumento absurdo dos juros e desvalorização do real que antes havia sido mantido vendendo o país. Não tendo mais o capital nacional girando no território nacional, obviamente nos levou a um aumento significativo da dívida externa. E tivemos grandes escândalos de denúncias, assim como aconteceria no governo Lula, a seguir.

2 - Então no lugar do culto e letrado FHC (o que não fez dele inteligente), entrou Lula. Considerado semi-analfabeto, se elegeu tendo somente o ensino fundamental completo. Teve a inteligência de escolher nomes como Ciro Gomes e Guido Mantega como ministros, entre outros nomes competentes. Esteve sempre bem assessorado, mas apesar disso teve em seu governo, grandes escândalos, como o Mensalão, que é um dos aspectos negativos do seu governo. Mas assim como manteve este incoveniente do Governo anterior, soube aproveitar a parte boa, como a estabilidade econômica. Com programas populistas totalmente equivocados, ao meu ver, como "Fome zero" e "Bolsa Família", dando esmolas ao invés de promover emprego e salário dignos, ainda assim, fez um governo acima da média de qualquer governo anterior, ACABANDO COM A DÍVIDA EXTERNA, ajudando a África e o Haiti, deixando o Brasil em evidência no cenário internacional como um país forte e quase desenvolvido. Em 2009, Obama chegou a declarar: "Lula é o cara!" Com carisma sem igual, que eu mesma presenciei na empresa em que eu trabalhava, o discurso de Lula conquistando alemães, franceses e australianos, pessoas com mestrado e MBA. O fato é que entramos no cenário internacional como candidatos a potência. Lula também, milagrosamente, manteve o país em crescimento mesmo diante da crise mundial que se iniciou no final de 2008, que teve reflexos desastrosos no mundo inteiro, especialmente EUA e Europa, em 2009.

3 - Analisando o governo do cara que estudou nas melhores escolas e do semi-analfabeto, quem se saiu melhor? A verdade é que inteligência e escolaridade não são sinônimos. Eu mesma já tive a prova disto tantas vezes na minha vida pessoal e na profissional. Queridos, não seria diferente na política. Nós temos que aprender a escolher os nossos candidatos com base no que eles propõem e não no histórico escolar deles. E, em tempo, podemos aprender a ler e interpretar. Eu vou contar uma coisa assustadora: nem tudo que é veiculado na imprensa é verdade. Muita coisa é simplesmente para manipular a opinião pública. ui! Surpreso?! E mais uma vez é o que está acontecendo no caso do Tiririca. O cara tem ensino fundamental incompleto, mas sabe ler e escrever (td bem, isso é lei). Sabe responder o que seria atribuição dele no cargo e tem dúvidas em algumas. Mas pelo menos ele não está fingindo ser uma coisa que ele não é. Está fazendo graça com a campanha, porque ele é sim um cara engraçado. Está sendo autêntico. E como se cogita que ele vai receber 1 milhão de votos... pronto, já tem gente querendo puxar o tapete! Assim como fizeram com Lula por 12 anos, até que ele aparecesse de terno e falando difícil (decorado) na televisão para conseguir ser eleito.

4 - Se eu fosse de SP, eu não votaria nele, por não me interessar pela proposta dele de investir no Circo. Mas só por isso. Então, por favor, você que está lendo, não seja mais um ignorante que confunde escolaridade com inteligência. Porque se ele não tem sequer o ensino fundamental e chegou tão longe na vida, provavelmente ele foi muito mais inteligente, persuasivo e soube aproveitar muito mais as oportunidades (poucas) que teve na vida, do que eu ou você. Pense nisso. E chega de preconceito barato! Porque eu cansei de trabalhar com "doutores" que não entendiam nada do que estavam fazendo no trabalho.

P.S: Não sou esquerdista, não vou votar na Dilma e não acho o Lula um mártir. São opiniões sinceras e imparciais!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA

"As vezes ouço passar o vento, e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido" (Fernando Pessoa) 

Esquema de vida anterior: Capitalismo - Consumismo - Trabalhar cada vez mais - status anxiety - Depressão (Ufa, fugi antes...rs)

Esquema de vida atual: Vida simples - Menos é mais - Melhores condições de vida - Mudança de valores de ter mais para ser mais - Felicidade.

Simplicidade voluntária: Há muito tempo, previsto por grandes filósofos como Platão e Russel, este movimento tem acontecido com frequência cada vez maior e, quem sabe em breve, seja uma revolução. A tendência é que se torne uma mobilização mundial. Já podemos ver tênues modificações nas estratégias de marketing, na convivência social, no estilo de vida, no estilo das relações familiares, nos valores das pessoas, na valorização da natureza e dos recursos naturais que ainda existem.

Isso tudo é Simplicidade voluntária. E a busca é a mesma para todos: Felicidade.

Adotando o Movimento ao pé da letra, aqui estou eu. Vivendo inteiramente a minha felicidade encontrada no simples. O amor, a casa no campo, a vida comum. Nunca vivi nada melhor!

Simplicidade...Felicidade...
Ser como as rosas, o céu sem fim,
a árvore, o rio...Por que não há de
ser toda gente também assim?

Ser como as rosas: bocas vermelhas
que não disseram nunca a ninguém
que têm perfumes...Mas as abelhas
E os homens sabem o que elas têm!

Ser como o espaço que é azul de longe,
de perto é nada...Mas quem vê
- árvores, aves, olhos de monge... –
busca-o sem mesmo saber por quê.

Ser como o rio cheio de graça,
que move o moinho, dá vida ao lar,
fecunda as terras...E, rindo, passa,
despretensioso, sempre a cantar,

Ou ser como a árvore: aos lavradores
Dá lenha e fruto, dá sombra e paz;
Dá ninho às aves; ao inseto flores...
Mas nada sabe do bem que faz.

Felicidade – sonho sombrio!
Feliz é o simples que sabe ser
Como o ar, as rosas, a árvore, o rio:
Simples, mas simples sem o saber! 

(Guilherme de Almeida)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

A Força do Pensamento

Há algum tempo venho citando isso nos meus posts ou também tuitando sobre o assunto. Eu já tinha vivido algumas situações que me demonstraram essa força, mas ultimamente tem sido demais! Então, finalmente resolvi fazer este post, encorajada pelo meu amigo blogueiro Flávio Morgado e pelo post da minha cunhadinha-irmã brilhante e que eu realmente poderia copiar e colar aqui para começar o meu post, que foi o texto "Ops, agora não.", que abordou de maneira muito divertida o assunto.

O melhor é saber que existem pesquisas e experimentos sérios sobre este assunto, que já está mais do que comprovado, não tem mais nada de místico, nada a ver com fé. É ciência, amigos. Segundo os pesquisadores, os fatores básicos para um triunfo de um projeto são 3:
1 - Força Mental
2 - Circunstâncias Favoráveis
3 - Inteligência

O que também comprova porquê nem todas as pessoas que pensam positivo conseguem alcançar bons resultados. Inteligência não está para todos...rs

Brincadeiras a parte, o assunto é muito sério. Nas últimas semanas vivi muitas provas do quão poderoso é o pensamento. Todos nós somos feitos de energia. O Universo inteiro é feito de energia. Podemos ver uma estrela aqui por anos e anos depois de sua morte, pois ainda conseguimos enxergar a sua energia. Assim também viaja a energia mental. As ondas mentais viajam o espaço e podem chegar de um cérebro a outro.

Claro que tudo tem uma "lei" para funcionar. A energia mental é uma dádiva e só deve ser usada com bons propósitos. Não utilize a força dos seus pensamentos para prejudicar alguém. Fatalmente você cairá no "Karma", que é a lei de compensação do Universo. Ao contrário do que as pessoas pensam, o Karma não é uma série de fatores determinados para a vida de cada um. Até porque isso acabaria com o nosso livre arbítrio. O  Karma é tão somente a sua responsabilidade sobre os seus pensamentos e ações. A gente colhe o que plantou. Toda energia que a gente emana tem uma resposta do Universo, que se assemelha com a que a gente enviou.


"Você tem o seu pincel, tem suas tintas, pinte o paraíso e depois entre nele.’E, se quiser pintar o inferno, pode pintar, mas não venha me culpar, e nem os seus pais, nem a sociedade – e por favor não culpe Deus... Você assume toda a responsabilidade por pintar o seu próprio inferno" (Nikos Kazantzakis)


Tendo isso em mente, comece a praticar! Posso garantir que vale muito a pena. Todas as vezes que pensei e desejei com vontade, mentalizei coisas boas, tanto para os meus objetivos pessoais, quanto para pessoas próximas a mim, tive respostas impressionantes do Universo. Me atrevo a dizer que muitas vezes até beirei a telepatia com pessoas muito próximas a mim, que mesmo sem saber entraram em sintonia perfeita com aquilo que eu tanto almejava. A força do pensamento é um assunto para ser levado a sério e pode melhorar muito a sua qualidade de vida. Pense nisso.


Temos que nos livrar dos ‘não faça’. Temos que nos livrar dos ‘nuncas’. Temos de nos livrar dos ‘não posso’. Temos que nos livrar dos ‘não’- que palavra mais negativa! Temos que nos livrar dos ‘impossível.’ Não há nada impossível. Temos que nos livrar dos ‘sem esperança.’ Não há nada sem esperança. Estas são palavras para tolos, e não para gente inteligente. Apague-as do seu vocabulário. Nunca diga nunca! Impossível? Claro que é possível. Diga ‘sim’à vida! ‘Sim’ ao assombro, à alegria, ao desespero. ‘Sim’ à dor, ‘sim’ao que você não entende. Experimente o ‘sim’. Experimente ‘sempre’. Experimente ‘possível’. Experimente ‘esperançoso’. Experimente ‘farei’. E experimente ‘posso’”.(Leo Buscaglia)


É isso.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Em tempo de mudanças...

Reformulação total! Resolvi mudar também o título do Blog e o visual. O nome anterior falava tudo sobre mim, mas não sobre o que é o espaço. E o espaço é pra falar sobre as minhas reflexões, minha vida, meu dia-a-dia, não como um diário (tá, só as vezes), mas como uma ferramenta para dividir as experiências com as pessoas e as conclusões que tiro delas.

Quanto ao visual, nada como o Mundo para combinar mais comigo agora. Mas ué, como assim o mundo? Afinal, eu estou vindo morar numa cidade do interior, não estou reduzindo as coisas? Mas claaaaaro que não. Mundo primeiro porque sim, estou criando o meu, particular, sonhado, desejado. E este é só o começo, ele estará completo em 4 anos. E em segundo lugar porque se de um lado reduzo as minhas possilibidades, aumento a minha dedicação às minhas escolhas, e há muito eu sentia falta de ter isso. Me sinto de novo como criança, com tempo para coisas simples como assistir tv, voltar a gostar de basquete, x-games... conhecer programas novos, esportes novos... caminhar, ficar abraçada com quem eu amo. Coisas que a gente passa a ter tempo, porque a mente está livre de pensar no que fazer. Eu já sei o que eu quero, já fiz minhas escolhas, então o meu tempo livre está realmente livre pra me dedicar a elas, curtir o que eu tenho, correr atrás do que falta. Não preciso mais pensar no que estou perdendo, porque não estou perdendo nada. Considero isso um novo estágio de maturidade. E sem dúvida nenhuma, felicidade.

É isso.

domingo, 22 de agosto de 2010

Um Novo Tempo!

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos..." (Fernando Pessoa)


Este post é sobre mudanças... Marcando o início de um novo tempo na minha vida.
Eu nunca tive medo de mudanças, mas é verdade que sempre mantive meu porto seguro ao alcance em cada uma delas, para ter a segurança de ter para onde correr.
E a maior mudança talvez não seja de cidade, talvez não seja a que virá de estado civil, e nem de trabalho ou de estilo de vida. A maior mudança que vem está dentro de mim, eu transferi o endereço do meu porto seguro e sem medo de ser feliz.

Nos últimos 4 anos, passei por muitas mudanças. No último ano passei as maiores mudanças que poderia passar. A maior dor que poderia enfrentar. Mas a energia deste Universo trabalha sábia e equilibradamente. Tudo que ocorre é parte de um processo. A gente precisa aprender, se preparar, se tornar melhor... para conseguir enxergar e valorizar quando chega a nossa vez. E agora, este é o meu tempo. Tempo de ser feliz!

“Muitas vezes perder algo de valor
em mudanças impostas pelo sofrimento,
é o jeito de encontrar algo de
mais precioso no caminho.” (Emmanuel)

E sem mais despedidas, vamos nos concentrar na vida carrapativa, porque um sonho é sempre melhor a dois!

É isso!





sábado, 7 de agosto de 2010

Reflexões da semana e do filme "Ele não está tão a fim de você"

Longe da simplicidade, assim são vistas as mulheres em geral. Pois estão enganados, todos vocês. Longe do simples é não ser natural. Mulheres são loucas, sensíveis, fantasiosas, carinhosas, nervosas. São graciosas, lindas, sensuais. São chatas, tiram do sério, neuróticas. E simples é se aceitar assim e não lutar contra isso. Ah sim, as relações ficam bem complicadas. Mas quantos outros adjetivos, muitas vezes contrários, não têm os homens? Ah sim, cada um tem uma personalidade. Mas tem coisas que fazem parte da nossa cultura, a gente aprende, passa para os nossos filhos, netos, e uma coisa ou outra se atualiza, muda, moderniza, mas a cultura não muda da noite pro dia. Por isso, todas as mulheres se parecem em determinadas coisas, homens em outras, as mães, os pais, os adolescentes. É a cultura, definindo não o nosso caráter ou personalidade, mas se entranhando em nossa mente desde que nos lembramos sobre o tipo de comportamento que devemos ter em cada situação.

Para conseguir se relacionar, ser feliz com alguém, como faz? O segredo é aceitar as diferenças e aprender a ceder em determinadas coisas.

E eu não estou falando isso em momento nenhum porque me identifico com todos estes conceitos. Eu não sou simples. Desde criança aprendi a brincar com meninos, pensar como eles, a ser moleque, gostar de esporte, videogame. Mas ainda assim, mesmo entendendo muitas vezes coisas que outras mulheres não conseguem entender, tem aquelas idéias tão arraigadas em mim, que não posso pensar diferente, sentir diferente, ter reações que sejam menos "mulherzinha". A gente aprende a ser emotiva, sensível, frágil. E por mais que uma mulher se torne forte, independente, auto-suficiente, ela ainda vai ser uma mulher e se incomodar com aquelas pequenas coisas que seus olhos podem enxergar, enquanto a percepção masculina não pode.

Quem está certo ou quem está errado, vai depender da situação. E às vezes, ninguém estará certo ou errado, serão apenas dois pontos de vista diferentes sobre um mesmo caso. Hoje se fala muito em se amar e não deixar de ser você mesmo por ninguém. E eu concordo muito com isso. Não deixe de se amar, jamais. Só não torne-se um egoísta bastardo em nome disso. Não se esqueça de identificar também o quanto da outra pessoa já faz parte de você e do que você ama em você. Antes de brigar e colocar uma relação a perder em nome de qualquer coisa que seja, pese o que realmente te faz mais feliz. E eu estou falando felicidade e não amor. Nesses mundos tão paradoxais em que habitam as almas masculinas e femininas, há de amar a si mesmo, para não se anular, mas há de amar o outro para ceder e não sucumbir ao fracasso pessoal. E, quando o assunto for tão divergente que pareça não haver acordo, experimente que cada um ceda um pouco e diminua a distância entre o que seria o ponto ideal para si.

O segredo sempre está no equilíbrio, o complicado é encontrá-lo.

Eu também estou aí, vivendo e tentando. E posso garantir, vale muito a pena ceder quando se ama, porque mais difícil do que conviver, é encontrar o verdadeiro amor. E a felicidade quando bate à porta a gente tem que deixar entrar... e arrancar a fechadura para ela nunca mais sair.

Casal inspiração do filme: Ben Affleck e Jennifer Aniston.

É isso.

domingo, 11 de julho de 2010

Mais uma casual

Te amar.

É tão bom saber que tenho você
Que posso te sentir, te tocar,
Me envolver em teu corpo, tua alma,
Poder estar contigo, te amar.

Minha felicidade agora é tanta
E meu amor não cabe em mim
Nunca mais vou te deixar
Isso nunca terá fim.

Eu quero sempre mais e mais
Essa paz infinita que brota em mim
quando estou com você.

Quero que essa felicidade de agora,
Que transborda o meu peito de emoção,
Jamais se acabe ou vá embora
Dando lugar ao vazio, à solidão.

Você está presente em cada pensamento meu
Não posso evitar.
O meu coração é todo teu,
O meu coração nasceu pra te amar.

Todos os dias quero te beijar
E sentir o teu sabor.
Ao teu lado muitas vezes deitar e conversar,
Sentindo o teu corpo ainda quente...
... do nosso amor.

Thaís de Almeida Alves

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Brega tá na moda! Ao menos pra mim!

Gosto de chocolate quente no frio,
Chapéu na Lapa,
Bota no rodeio.
Poemas de amor,
Músicas de amor,
Gosto do amor.
Acredito em "à primeira vista",
Acredito em amor eterno,
Acredito nas pessoas.
Acho que trabalho leva a algum lugar
Gosto de cinema (mais que filmes),
Adoro literatura.
Acredito em Deus
Ou em algo equivalente.
Acredito na fidelidade,
E ainda aposto no casamento como meio de ser feliz.
Preciso que as músicas tenham ritmo,
Mas muito mais que isso, que tenham letra.
Gosto de móveis antigos,
De histórias antigas,
Afinal, eu estudo História...
Quero uma família,
Preciso ser amada,
Preciso amar ainda mais!
Gosto do tempo passando,
E de ir aprendendo com ele.
Gosto de pessoas que também pensam assim
E não tenho medo de dizer pra quem quiser ouvir
Que ser fútil e superficial não é legal pra mim.
Quero pessoas ao meu redor com quem eu possa trocar
E não para me sugar e cansar.
Gosto de cheiro de terra molhada,
Curtir o horizonte,
Aprender com o ambiente.
Gosto de usar as coisas e curtir as pessoas
E não o contrário disso.
Acho que trabalho é feito para ganhar dinheiro,
Mas tem que ser bem mais que isso.
E dinheiro tem que existir para me satisfazer,
Mas nunca para me escravizar.
Quero mais museus, mais teatros,
Mais arte, mais subjetividade!
Sonho com mais tempo para ler,
Com menos coisas pra fazer.

É, estou na contramão desse mundo, onde tudo é pra ontem, o amanhã é pra já. Onde o amor virou uma micareta, e tudo se tornou descartável. E que ser sincero é grosseria, porque alguém inventou que simpatia é falar o que não pensa para ser agradável. Certamente eu seria um homem muito mais feliz na década de 30... o problema é que como eu sou mulher, então nem iria adiantar...rs

É isso.


quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dormir e dançar, é só começar!

Contando os minutos
As 7 e meia eu entro
O lugar é o 8
Que me leva ao infinito.

A cidade é a minha
O lugar é o meu
Onde ele está
O paraíso mais bonito.

Então a dança começa
Ele me abraça
Pra me aconchegar
Ele se afasta
Eu vou procurar.

E nesse compasso
A única regra é não desgrudar
É sempre o mesmo passo
Os dois para lá, os dois para cá.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Amor e paixão

Ok, este é um tema mais do que discutido, já tem textos, poesias, músicas...Mas ontem eu descobri que tenho uma visão diferente sobre o que é amor e o que é paixão, segundo meu namorido. :) Então fiquei pensando, quais seriam as diferenças entre um e outro, dentro da minha percepção de mundo, dos meus sentimentos.
Rosa Montero (escritora espanhola) dizia que a paixão é um vício, algo dura uns 2 anos; Dizia também que depois de superada a paixão, as relações ganhavam aquele aspecto cotidiano um tanto monótono e repetitivo. Ela disse que ela mesma havia se apaixonado várias vezes e que as histórias sempre terminavam assim:Quando se sai da fantasia para a realidade, o tédio e a monotonia acabam por predominar. Ela fala que, na paixão, amamos mesmo é o estado que o encantamento pelo outro provoca em nós. É verdade. Diz que não amamos a outra pessoa e que amamos mesmo é o amor! Este é um discurso oficial, tradicional e vazio.
Eu amo uma pessoa porque ela me traz paz, aconchego, bem-estar e uma série de sentimentos agradáveis que se perdem no momento do nascimento e a gente só reencontra quando ama uma pessoa.
A paixão é um encantamento de qualidade entre pessoas parecidas que vivenciam este encontro com muito medo. O medo é parte da paixão, que traz aflição e tensão, e que pode levar ao vício. Quando o medo se atenua, a relação mantém o vigor e o encantamento das relações baseadas na confiança recíproca, numa intimidade totalmente compartilhada e num clima erótico legal.
Para mim, o caminho normal da paixão é se transformar em amor. E que durante o amor, a gente se apaixone e se desapaixone sim, várias vezes pela mesma pessoa, sem deixar de amar, porque a base da relação está ali e já foi construída, não depende mais do frescor da paixão. Ela é só um alimento a mais pra relação, para que não caia realmente na mesmice que termina tantos relacionamentos, ou fomenta as traições. Mas quando a paixão não vira amor, foi só aquele sentimento irracional, avassalador, que te fez cometer algumas loucuras, você acordou e fim.
Agora, se a paixão realmente caminha para o vício e não para o amor, é porque não é um sentimento bom, saudável, acaba se tornando uma obsessão, gera sentimentos mesquinhos, ciúmes desmedidos, você pensa que ama mesmo sem que a pessoa dê nenhum motivo para ser amada. Se a paixão caminha para esse lado, eu corro... de mal de amor, desse eu não morro!
Voltando à paixão que se transforma em amor...a beleza interior se torna mais viva do que a beleza exterior. Você quer compartilhar planos, interesses, sentimentos. Você pode ter conflitos usando o bom senso, e a medida que superam juntos as dificuldades, a relação aprofunda-se. No amor, pode-se discordar de um pensamento, sem rejeitar a pessoa que o expressou. Respeitam-se os sentimentos, mesmo que isto custe algum sacrifício. O amor está na busca da verdade, não demonstrando só as qualidades, mas os defeitos também. Quem ama se interessa totalmente pelo bem estar do casal, quer sempre ver a pessoa feliz e realizada. Preocupa-se com o outro como se estivesse preocupando consigo mesmo. O amor é muito mais dar do que receber.
Se eu posso descartar uma paixão? Sim, com muita dificuldade nos primeiros dias e extrema facilidade após a primeira semana.
Se eu consigo descartar um amor? Se preciso sim, mas é necessária uma vida para esquecer.
E a minha noção de relacionamento ideal é ser apaixonada pela pesso que eu amo... porque eu preciso da segurança do amor e da vibração da paixão, numa pessoa só que me complete assim!
Difícil? É sim... mas eu consegui...
É isso.

sábado, 8 de maio de 2010

Este post é sobre amor, sobre inspiração, sobre vida.

Preciso falar sobre como encontrar o amor verdadeiro devolve o ar, devolve a vida, que com o tempo sai de você e você nem percebe. É por isso que muitas pessoas quando estão apaixonadas, dizem se sentir como adolescentes. É o retorno daquele frescor, daquela vitalidade, da vontade de mudar o mundo, da certeza de que se pode chegar em qualquer lugar. Com o passar dos anos, e a vivência das decepções no amor, no trabalho, na vida, a gente acaba perdendo isso e se entrega às certezas que acumulamos nestas experiências. Passamos a acreditar mais em bordões, como "gato escaldado tem medo de água fria", "já sei aonde isso vai dar", e nos esquecemos que a gente muda o tempo todo, o mundo muda, que somos naturalmente atraídos por novidade, por aventura. E nos decepcionamos constantemente com as nossas próprias expectativas a respeito de tudo, como diz a música "de repente, a gente sente que o que era novo envelheceu de novo". Quando nos damos conta, já vivemos este ciclo tantas vezes que nos tornamos frios demais para acreditar em toda transformação que outrora fervia no nosso coração. Alguns chamam isso de maturidade. Eu chamo de covardia.

Esse medo, essa apatia, voltam a dar lugar a sensação de "poder" quando encontramos um amor verdadeiro.

O meu amor me inspira. Me inspira a saber que eu posso mudar de carreira. Me inspira a querer ser uma mulher melhor. Me inspira a escrever sobre ele, sobre educação, sobre mim, sobre o mundo. Não basta ter algo a dizer, mas saber que o que você tem a dizer vai fazer diferença. Ainda que só faça pra ele, que só faça pra mim. Ou quem sabe, para você que passar e ler aqui.

E já que faz diferença... eu preciso dizer... Que ficar na cama até tarde juntinho não precisa ser um ato de preguiça. Que fazer tudo junto não é para não arrumar um motivo para brigar. Que dizer eu te amo não é para não sentir solidão.

A vida fica boa de novo quando você realmente ama. Ficar na cama juntinho até tarde é simplesmente porque você não consegue se separar do calor da pessoa ao seu lado. Fazer tudo junto é simplesmente porque você não quer fazer separado. Dizer eu te amo é simplesmente um ato de amor que precisa ser feito pro amor não explodir dentro do peito.

Obrigada mais uma vez a Deus, ao Universo, obrigada. Porque o amor é o centro de tudo, sim. Eu amo. Logo, eu posso. Eu posso mudar de cidade, de país. Eu posso mudar de profissão. Eu posso juntar dinheiro para construir a casa dos meus sonhos, posso deixar de pensar só em mim para viver melhor um "nós". Eu posso ser mais, e posso ser tudo que sonhar. Porque um sonho sonhado a dois, é muito mais fácil de realizar.

Um brinde ao amor, à volta da minha inspiração, de toda a subjetividade, de toda essa vida pulsando em mim!

É isso.


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mudança de hábito (e não é o filme!)

Este será um post curto. É apenas um devaneio.

Estava pensando como somos dependentes de televisão computador, consumo. Estamos sempre gastando mais e mais dinheiro para satisfazer a nossa dependência das coisas que precisamos (?) para viver bem.

Amanhã mesmo vou gastar vááárias estalecas só pra ir a um casamento, e ainda fiz meu namorido gastar né. Roupa nova, cabelo, unha, táxi (não dá pra andar de bus toda engomadinha né! rs).

Agora, me diz, por que tudo isso?

Estou pensando em rever meus conceitos. Eu gosto tanto de olhar o mar, a natureza, de sentir cheiro de mato. Acho que vou largar tudo e viver num destes pedaços de paraíso que Deus espalhou pelo mundo (com meu namorido, claro, um amor e uma cabana)... E o melhor de tudo é que ELE mesmo faz update. Tudo bem que de vez em quando dá um bug e acontece uma cagada, como Tsunami, estas coisas, mas pelo menos eu não vou ter mais que gastar rios de dinheiro todo mês para atualizar alguma coisa obsoleta que comprei ano passado no meu mundo moderno e cheio de porcaria essencial e inútil...rs

É isso.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Educação globalizada?

Inspirada pelos anos e anos que assisti de perto o cenário da educação brasileira através da minha mãe e da minha tia, pela minha vivência sempre muito atuante como estudante, por estar vendo de perto a educação de hoje através meu namorídolo :) , pela minha vivência na área financeira (acreditem, tem ligação!), e a minha tendência a encontrar fundamentos históricos em tudo, resolvi escrever este texto.
Durante a crise mundial ano passado, eu li um termo que define muito bem a sociedade atual: global-terminal-estrutural. Estamos assistindo a sociedade capitalista em crise, talvez em declínio. Nossa perspectiva é que cheguemos a uma sociedade global sem fronteiras, onde possamos nos deslocar de forma livre e ter o direito de permanecer em qualquer lugar.

E como fica a educação nesse novo cenário?

Conhecimento e sociedade são fundamentais para analisar o processo educativo e compreendê-lo. Apesar da sociedade estar se direcionando para uma postura cada vez mais global e desumanizadora, cada cultura tem suas particularidades, e é dever da educação, a única interseção entre todas as culturas, manter essas particularidades, adequando a sua pedagogia a cada povo e não sucumbir a este pensamento global. Além disso, manter a identidade das culturas é necessário para compreender o indivíduo e assim trabalhar os conceitos e métodos corretos com cada grupo e dependendo do educador, com cada pessoa.

O problema é que a maioria das intituições confunde isso com "parar no tempo", e não consegue nem conhecer a identidade cultural de seus alunos e nem prepará-los para um novo modelo socio-econômico que eles terão que enfrentar quando inseridos no mercado de trabalho. Os alunos não estão prontos para a realidade global, e a escola sequer dá condições para que os educadores interessados em fazer a diferença, tenham estrutura para realizar um trabalho completo.
É urgente que o processo de desenvolvimento da escola passe a ser discutido com seriedade, dedicação, que façamos uma reformulação pedagógica em que escola não seja uma obrigação para o aluno, mas sim uma fonte do seu conhecimento, da formação do seu intelecto, e isso automaticamente o levará a ser parte do desenvolvimento social, não apenas como receptor de informações, mas como idealizador de práticas que dêem continuidade a esse processo.
Precisamos incorporar valores, vivê-los de forma que seja possível mudar esse quadro.
Como fazer isso? Esse já é outro texto...

terça-feira, 16 de março de 2010

Tentando voltar aos blogs!

Bem, vamos ver se desta vez eu não abandono, afinal é tão bom ter um canal para me expressar. Mas confesso que não estou começando muito bem, porque agora mesmo já tenho que fazer este post correndo para voltar ao trabalho... Mas quem sabe com o meu incentivo extra, eu não consiga administrar melhor o meu tempo?!

Então, vou começar repostando o meu último texto do último blog, o phoenixtribal, e continuar de onde parou né! Prometo que no próximo post eu começo a falar sobre o agora.
Beijos

Ações e Contradições

Não se pode viver só, e esta é a única verdade, que eu em minha vã filosofia, não me atrevo a questionar. Como argumentar contra a natureza humana? É como diz a música "Tem dó, quem viveu junto não pode nunca viver só". Pois é, e vivemos em sociedade, juntos, e mesmo aqueles que tentam se isolar, têm o mínimo de contato humano. Você conhece algum ermitão? Conhece? Então é porque ele não é verdadeiramente um ermitão. Ser um ermitão é uma utopia daqueles que de alguma maneira fogem do comum, da normalidade padronizada pelos conceitos da sociedade, onde a maioria é quem dita as regras. E, afinal, as regras foram criadas, porque antes delas houve o desvio, logo, as regras foram feitas para serem transgredidas, e cada um transgride somente aquelas as quais se dispõe a pagar o preço. Mas voltando ao ponto, ninguém consegue verdadeiramente ser um ermitão, mas estar um ermitão. Qualquer pessoa que adota este tipo de comportamento, está gritando em silêncio "Olhem pra mim" " Eu preciso de atenção". Esta pessoa precisa mostrar o quanto ela é diferente, que transgrediu as regras, mas transparece totalmente a carência e necessidade demasiada de ser compreendido e acolhido com o seu diferencial. É claro, este é um exemplo extremo, mas esta contradição acontece a todo tempo, nas situações cotidianas. O próprio individualismo que impera no modelo socioeconômico que vivemos hoje, é fruto da contradição da natureza humana, já que é esta mesma natureza, que criou um sistema econômico, político, social, ético e moral, onde as pessoas dependem umas das outras para não ficarem estagnadas. Por quê? Porque faz parte da natureza humana, compartilhar. Mas também faz parte da natureza humana, confrontar. Confrontar a si mesma, seu próprio sistema, seu próprio querer. É esta natureza que nos leva a dar voltas estupendas e até estúpidas para conseguir algo que talvez nascesse de um sorriso e vice e versa. As discrepâncias são criadas a todo momento e sequer percebemos que estamos servindo de combustível para esta grande roda que anda em sair do lugar. Isso me faz lembrar de outra música " Ainda somos os mesmo e vivemos como os nossos pais..." É mesmo por aí, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas não muda a encenação deste grande teatro que é a vida, onde quando reconhecemos nossas personagens, obedecemos fielmente suas falas, ou transgredimos inutilmente o seu romance, para estrelarmos um drama pessoal, individual. Mas o certo é que ao contrário do que supomos no auge da nossa arrogância, não vivemos para nós mesmos, e sim para que nos encontremos na convivência com o outro. É claro que não somos todos iguais, mas todos queremos ser diferentes, uns mais, outros menos. O ermitão grita tanto a solidão, pela sua necessidade de que as pessoas venham até ele. O astro, aparece tanto pela sua necessidade de ir até as pessoas, chamando os holofotes todos para ele. Cada um de nós, à sua maneira, e à sua intensidade, precisa do outro. Por isso, devemos olhar para dentro em alguns momentos da correria da vida e nos perguntarmos até onde a contradição entre os nossos desejos e atos desperta a incompreensão daqueles que amamos, quantas vezes magoamos, para não permitirmos que o nosso egocentrismo atropele a nossa maior necessidade, conviver. Há aqueles que preferem conviver em paz, outros em guerra, mas enfim, gostamos mesmo de conviver, desde os mais reservados aos mais atirados, queremos a mesma coisa. Somos parte integrante e ativa do processo e podemos escolher junto com o destino ou o sobrenatural. " Quem de nós é o referencial?"

Thaís Alves, 2005.