domingo, 27 de novembro de 2011

O tema mais recorrente da internet: falta de senso, educação e valores! (parte 1)

Eu até gostaria de me cansar de falar disso, mas as pessoas não se cansam de dar pano para manga! Esta semana inteira foi recheada de fatos altamente relatáveis e merecedores da minha indignação.

Fato 1: Pessoas colocando fotos de pessoas e animais em situações nojentas ou extremamente chocantes no Facebook:


Qual é a parte de rede social que estes desgraçados não entendem? Quando você está em qualquer encontro social, você abaixa as calças e faz cocô no meio do jantar em cima da mesa? Acho que não, né? Então por que a dificuldade destes seres esquisitos entenderem o conceito de rede social? Ok, posso excluir? Posso. Posso pedir para não receber as atualizações dos monstrengos? Posso. Mas, para isso, esta pessoa terá que fazer isso pelo menos uma vez, e eu já terei tido o desprazer de ver o que o esquisito compartilhou. Pior é que algumas vezes isso parte de pessoas que são legais na vida real, mas que são psicopatas virtuais!

Fato 2: Pessoas que não têm o menor respeito pela vida real da pessoa atrás da tela:


Isso acontecia muito comigo (conosco), mas até que agora deu um tempo. Até porque, a qualquer desrespeito, tanto eu quanto meu marido excluímos a pessoa idiota de nossa internet e pronto. Em geral, a internet é um mercado. Muita gente está exposta na vitrine vendendo seu peixe e tentando se relacionar. Até aí, nada de mau. Mas, temos nós, pessoas que já venderam o peixe e já largaram a pescaria, que estamos na internet para trocar opiniões e não para nos expormos ou expormos a nossa vida, e muito menos para possíveis "paqueras". Bem, para isso, nós, pessoas fora do mercado de peixe, damos alguns sinais disso: por exemplo o status "casada" no perfil, fotos no blog, posts apaixonados! Não é muito difícil reconhecer, né? rs Mesmo assim tem piranha, ops, tem peixe que insiste em desrespeitar. Acontece de homem também tentar, mas é mais difícil. Esta coisa de "disputa" é mais feminina. Fico pensando o que leva uma mulher a fazer isso, que prazer há em tentar minar uma relação? No começo da relação eu discutia logo com meu marido quando aparecia uma muito suspeita, a gente acabava brigando. Porque eu sou dessas que não atura putaria e nem desrespeito à minha pessoa. Passei a ser mais sagaz e dar corda, só avisando: "olha, sinto que essa aí é daquelas". E 90% das vezes eu acerto. Como ao confirmar o diagnóstico, meu marido é o primeiro a retirar a pessoinha do nosso mapa, nós nunca mais nos estressamos com isso. E os 10% das vezes em que eu me engano, sinceramente, eu fico feliz. E, muito satisfeita, sou a primeira a querer esta boa pessoa no meu círculo blogueiro também, do mesmo modo que adiciono as outras pessoas que desde o começo mostram o quanto são íntegras e legais. Gente, não é pedir muito um pouco de respeito.

Esta semana me deparei de novo com o episódio, mas não conosco. Vi um comentário muito ridículo no blog de um amigo. Deste amigo, o que conheço posso dizer: inteligência, integridade e respeito. Sempre que vejo a participação dele é desta maneira. E, comprometido. E quando digo comprometido, não estou dizendo apenas que tem alguém, mas que se compromete com a pessoa e com a relação: PUBLICAMENTE. Então, qual é intenção da fulaninha ao enviar comentário maldoso e instigante? Sinceramente, um pouco de compostura não faz mal a ninguém!!! Ok, ignorar e excluir, mas que são pessoas que não fariam nenhuma falta na Terra, isso são...rs

Mostrei o ocorrido para o meu marido, pois eu já havia comentado com ele um dia desses que fulaninha era dessas, e ele riu. Falei com ele que ia fazer um selo pro blog dele: "esse marido é meu", tipo marcação em gado, sabe? hauhauhauahuaha Não sei por quê, ele riu! rsrs Mas é claro que é brincadeira, ou eu atrairia a peixarada! kkkkkkkkkkk

Fato 3: Internet em dia de jogo:


A quantidade de "caralhos", "porras", "filhos da puta", "foda-se" e daí para baixo é uma coisa impressionante. E olha que eu não sou nenhuma puritana. Fora as provocações desrespeitosas, discussões e chatices em geral... entra de novo naquela: REDE SOCIAL. Eu dou algumas alternativas a estes chatos: Sai do Twtr e vai pro bar que está passando a partida! Sai do FB e marca na casa de um amigo pra ver o jogo. Sai do computador e senta a bunda no sofá e discute com o sogro! Ou, se você é tão caseiro assim: entra no msn e discute com quem está a fim! Mas não obrigue todo mundo a excluir você! Pense: se sua vida social acontece na internet, vai ser chato se nem lá você tiver quem te aguente!

É isso!

domingo, 20 de novembro de 2011

Linhas paralelas

Esta semana me deparei com um episódio de total abuso do direito de um pai (ou mãe) intervir na vida de um filho.

Isso me fez levantar uma questão: até onde os pais podem ir em nome do amor e do melhor para seus filhos? E como reconhecer o quanto deve ir recuando a sua participação em cada fase? Reconheço que é uma questão muito complexa, e também muito subjetiva, já que cada pessoa tem necessidades diferentes. Mas, em geral, os pais comentem abusos em nome desse amor.

Tudo já começa errado na infância. Os pais dão demais. Amor demais, mimo demais, vontades demais para suprir provavelmente a própria falta de tempo. E com isso dão educação de menos e estrutura de menos. Quando os filhos crescem, a coisa muda de figura. É a hora de quererem tirar toda a liberdade oferecida na infância, controlar todos os passos, tirar alguns direitos, controlar através de laços materiais. Afinal, já que não criaram desde cedo o vínculo de respeito que faria valer a sua palavra, têm que usar tais artifícios.

Então os filhos começam a atingir a idade adulta, e começam as dificuldades para lidar com as diferenças de opiniões e com o choque de gerações. Como o respeito mútuo nunca foi o alicerce da família, como os filhos sempre foram manipulados a partir de outras maneiras, o diálogo vai se tornando inviável, impraticável, e os laços de amor, tão frágeis na relação, não conseguem sustentá-la por muito mais tempo.

O que é difícil para os pais entenderem é que esta é a hora de deixarem ir. Tendo ou não razão, doendo ou não, chega uma hora em que os filhos deixam de ser filhos apenas, e passam a ser pessoas. E pessoas precisam de seu próprio espaço, de sua própria vida, de seus próprios erros e aprendizados. A hora de caprichar passou. Muitos pais da atualidade, por notarem suas falhas, desesperam-se e desrespeitam a liberdade de escolha dos filhos, alguns chegando a desenvolver uma obsessão por manter o controle de tudo. Chega uma hora em que o jeito é confiar na educação e na índole e ver o que vai acontecer. Isso é amar de verdade, e não querer manter o filho para si.

Quanto aos filhos: por tanto terem sido mimados, muito acabam se acomodando na situação. Levam os conflitos além do que podem ser levados e forçam a barra para que as coisas passem a funcionar do seu jeito e não mais do jeito dos pais. A eles, também só um recado: quem não sabe respeitar não merece ser respeitado. Quando o estilo de vida inteiro não serve mais para você, é hora de procurar o seu próprio espaço e viver a sua própria vida. É hora de cortar o cordão umbilical.

Parece tudo muito complicado, mas é simples, isso eu posso prometer! :)



"Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas."
Pablo Neruda


É isso.

domingo, 13 de novembro de 2011

Vida blogueira bandida! E outras coisas mais. Mais importantes!

Estou vivendo uma vida bandida, mas fui eu quem quis assim. Então, não vou reclamar das viagens corridas ao Rio e nem dos fins de semanas seguidos de prova... falta menos de 1 mês para descansar de tudo isso. Que o intervalo entre o Natal e o Carnaval seja longo e duradouro!

Bem, enquanto isso, a vida acontece... É USP pra lá, Policial pra cá, eleição, corrupção, Royalties... e eu só fico antenada através do FB e pouquíssimos blogs alheios! E é claro, não tenho tempo para postar aqui. Aí, quando finalmente consigo um tempo em frente ao PC, os assuntos já não têm mais a mesma emoção para mim... já divulguei a minha opinião por aí... que preguiça que dá discutir de novo! Eu vou persistir, porque gosto disto aqui e sinto falta de blogar!

Mas, como eu disse no título, o post é também sobre outras coisas mais. Hoje, voltando da segunda prova do dia, olhando a paisagem na janela, me peguei refletindo... foi também esta mesma vida corrida que não me permitiu postar que dia 7/11 fez 2 anos que o meu bebê se foi. Ou, talvez tenha sido só eu mesma, sem vontade de sofrer ou chorar por alguns minutos escrevendo aqui, cansada da viagem, cansada de trabalhar, cansada de não ter ninguém novo para falar sobre este assunto sem ser chata e repetitiva. Não, eu já não sofro mais todos os dias, há muito tempo. Sim, eu já me conformei. Sim, eu já entendi. Não, eu não me deprimi (mais tempo do que deveria) e já toquei a vida. Mas tem saudade que sempre vai doer, e esta é uma delas. Como bem cantava Chico Buarque, "a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu". Então eu percebi, e nisso eu ponho a MINHA crença, que esta saudade sempre vai doer, mas não vai durar pra sempre. Um dia a gente se reencontra e mata a saudade. A única coisa que dura pra sempre então, é este amor que causa a saudade. Amor de mãe é pra sempre. Isso sim!

É isso.