sábado, 23 de outubro de 2010

Caso 2 - Sobre a superação.

"Quando tudo está perdido sempre existe um caminho" (Legião Urbana)

Juro que não é um post depressivo, mesmo começando com Renato Russo ;) Este é um post sobre superação. E eu tenho tantos exemplos em tantas pessoas lindas ao redor, em casos que se tornam famosos e na minha própria vida. É impressionante como a capacidade de superação é diretamente proporcional ao tamanho da dificuldade. Nós temos um potencial tão grande dentro de nós, mas infelizmente temos que esperar "empurrões" da vida para que possamos colocar isso pra fora.

Não resolvi escrever sobre isso por ser um poço de positividade, pelo contrário. Embora eu seja uma pessoa feliz, não trabalho com otimismo na minha vida, mas com realidade. Embora eu pratique o poder do pensamento na minha vida, me preparo para o pior também. De vez em quando curto uma nostalgia e aquela tristeza poética que você não sabe a razão de ser.

As pessoas, geralmente, agem assim. Passam a vida se preparando para as possibilidades. A cada passo avaliam tudo que pode dar errado. Tudo bem, não tem nada de ruim nisso. O problema é quando a avaliação faz com que o medo apareça e as pessoas deixem de experimentar, ousar, tentar. A avaliação deveria ser uma preparação, e não um inibidor. A verdade é que os momentos em que precisamos nos superar nunca acontecem de casos que avaliamos, pensamos, nos preparamos. A superação acontece justo naqueles casos em que temos certeza que tudo vai dar certo, que está tudo perfeito e saindo do jeito que a gente planejou. Como se o fato de acharmos que podemos controlar nosso destino seja proibido, e, então, o Universo responde, dizendo que você não pode ter o controle de tudo sozinho. E, então, o castelo desmorona. Algumas vezes você fica no chão, outras, soterrado. E é nesta hora que ela surge... a sua capacidade plena.

Se você está passando ou vier a passar, de hoje em diante, por alguma situação dolorosa, quero que se lembre deste post, e saiba que você é capaz de operar grandes mudanças na sua vida, por esta característica humana chamada superação.

Mas, principalmente, se você não está passando por nada demais, a sua vida está indo dentro da sua normalidade, este post é para instigar a sua capacidade de superação. Não espere um grande desastre para agir na sua vida. Se você tem sonhos, ambições, planos... use esta capacidade para focar nisso e conseguir. Se isso exigir anos de dedicação, os anos vão passar de qualquer maneira, e vai ser muito melhor que ao fim deles você tenha se superado, e não apenas deixado que eles passassem. Superar a si mesmo, às vezes, é mais difícil do que superar tragédias, porque as pessoas tendem a ser acomodadas e preguiçosas. A partir de hoje, eu vou tentar ME superar. Espero que você também. :)

"Não nos cabe saber quanto tempo temos, e sim o que fazer com o que nos é dado." Tolkien

É isso.

sábado, 16 de outubro de 2010

Desvendando Mistérios - Caso 1

Resolvi fazer uma série. Não quer dizer que vou postar seguidamente sobre a série, mas sempre que eu perceber que desvendei um mistério ou desmistifiquei um conceito, postarei aqui!

O assunto de hoje é FELICIDADE PLENA. Li diversos textos sobre o assunto. Muitos garantiam que a felicidade plena não existe, que felicidade é um estado de espírito momentâneo. Outros me garantiram que a felicidade plena está no amor. E há, ainda, aqueles que acreditam que a felicidade plena consiste na fé e só pode ser alcançada em Cristo.

Ai, estão todos errados! Ou estão todos certos! Felicidade plena é sentir-se preenchido de felicidade. Alguns realmente não alcançarão isso nunca na vida e se contentarão com momentos felizes. Outros viverão em busca de um amor que preencha este espaço. Em alguns casos, encontrarão, em outros, irão sufocar todos os seus relacionamentos, exigindo de alguém coisas que nunca poderão receber. Há, ainda, aqueles que, na falta de esperança e perspectiva, se agarrarão na fé a na religião como tábua de salvação. O bonito é que há quem realmente consiga encontrar felicidade neste caminho. Mas há quem não consiga e se torne uma pessoa crítica e amarga.

A verdade que eu desvendei, o que não significa que seja a verdade absoluta, é que nada disso traz a tão sonhada felicidade plena. Ela é construída em cada erro do caminho, em cada amor mal acabado, em cada decisão tomada, em cada amigo conquistado, em cada amigo perdido, em cada sorriso e em cada choro. A felicidade plena está sempre lá, esperando ser achada no meio disso tudo. Ela está dentro da gente, esperando a gente se conhecer o suficiente para se bastar, se esvaziar, para encontrá-la e se preencher dela, que estava ali o tempo todo, esperando ser aceita.

E, aí, você é feliz sozinho. Sozinho, que eu digo, não é não precisando de ninguém. Todo mundo quer amigos, todo mundo quer um amor, todos queremos esperança. Mas a felicidade plena é quando, na ausência de qualquer um deste itens, ainda sim, você vive bem, feliz. Aí, todo o resto que acontece é complemento da sua felicidade. E como é mais leve a felicidade quando você não precisa cobrá-la de ninguém!

É isso.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sobre o Casamento

Me deparei hoje com um artigo na internet sobre as coisas que têm que ser valorizadas no casamento, para que ele seja duradouro. São elas: Entender os motivos de um ressentimento, Se comunicar para sair de uma crise, Valorizar o casamento agradando o outro e declarando seu amor, não emitir palavras ameaçadoras, manter a admiração recíproca e mútua, respeitar as características da pessoa com quem dividimos a nossa vida.

É engraçado como a gente realmente atrai as coisas que a gente pensa, né. Não concordei totalmente com o desenrolar o texto que li, mas destaquei estas coisas em minha mente. Nos últimos tempos, tenho sempre falado sobre isso com o meu marido. Afinal, tinha que aprender algo com os relacionamentos frustrados anteriormente. Tenho dado exatamente estas razões, mas não como um texto como li hoje, mas aplicando no dia-a-dia, conforme vão surgindo as situações. Porém, faço algumas ressalvas.

Entender os motivos de um ressentimento: Ok, isso é muito importante. Mas antes de começarmos uma crise, temos que avaliar pelo que vale a pena se ressentir. Tem coisas que só afligem no momento que acontecem e meia hora depois já não sabemos o porquê da briga. Então, antes de nos ressentirmos e falarmos com o outro, temos que avaliar se realmente vale a pena, se o motivo nos incomoda tão profundamente que temos que externar, criar um ressentimento e dar ao outro o trabalho de entender o que se passa. Por que, afinal, ninguém gosta de lidar com ressentimentos o tempo inteiro. A relação tem que ser gostosa a maior parte do tempo e não o contrário. Mas também não vá engolir sapos o tempo todo por isso! Pratique o equilíbrio (ô coisinha difícil de atingir...rs)

Se comunicar para sair de uma crise: É primordial. Mas gente, principalmente, mulheres, muito cuidado!!! Se comunicar não quer dizer discutir a relação de 5 em 5 minutos por qualquer coisa. E muito menos ficar meses falando sobre o mesmo assunto a cada vez que surgir um desentendimento. Jogar na cara situações resolvidas no passado é muito injusto. Comunicação é explicar os motivos de um ressentimento para o outro, escutar a explicação do outro e averiguar quem vai ter que ceder mais na situação em questão, para que as coisas se ajustem e não ocorram de novo. Algumas vezes, a resposta final não acontece na hora da conversa, mas depois de se pensar sobre o assunto. E nem sempre para termos a resposta, precisamos falar tudo de novo. Discutir a relação toda hora é chato! Muitas vezes a resposta vem nas atitudes do dia-a-dia, e temos que saber entender isso também. Então, só volte a tocar num assunto já discutido em caso de extrema necessidade, por não tê-lo entendido ao avaliar nem a conversa, nem os dias posteriores.

Valorizar o casamento agradando o outro e declarando seu amor: Eis uma grande dificuldade masculina. Meninos, entendam o quanto isso é importante. Não se trata apenas da vaidade da mulher, mas da vaidade e insegurança do ser humano em geral. Passada a fase da sedução e conquista, as pessoas tendem a se acomodar. Especialmente os homens. E isso não é legal. Todo mundo gosta de ser agradado, seduzido e se sentir amado. Isso não quer dizer mandar flores todos os dias, mas ninguém é obrigado a saber que você ama só porque volta pra casa todo dia... Não, não é uma coisa óbvia. Além do mais, esta troca de carinho mantém acesa a chama do relacionamento e evita a rotina. Além disso, quando você está pensando no outro, também está evitando paixões idiotas e inesperadas, porque a sua mente está voltada para o seu (a) cônjuge, evitando até mesmo traições. O ser humano gosta do novo, gosta da arte de seduzir... então a única maneira é fazer isso de novo, de novo e de novo com a mesma pessoa... pode ser uma surpresa agradável ver o quanto a pessoa que você ama pode corresponder de diferentes maneiras às suas investidas na relação. Deixar o amor da sua vida sem este "alimento" pra alma, em alguns casos, é pedir que ele ou ela passe a procurar isso em outras pessoas, ou, em outros casos, tornar a pessoa que você ama uma pessoa triste, insegura e, consequentemente, chata e ciumenta. Alguém quer isso?

Não emitir palavras ameaçadoras: Este é muito simples. Ninguém gosta de ser ameaçado. Não tente dominar quem você ama. Você pode acabar provando de seu próprio veneno. Lembre-se que quem fala o que quer, ouve o que não quer. Mantenha o carinho e o respeito. Se está com raiva demais em algum momento para isso e pode usar palavras que machuquem, cale-se, respire... e quando estiver equilibrado novamente, converse. É simples, e talvez o mais importante de todos os itens.

Manter a admiração recíproca e mútua: Auto-explicativo. Quem admira não ataca.

Respeitar as características da pessoa com quem dividimos a nossa vida: Com certeza o mais difícil de todos... Tendemos a criticar tudo o que é diferente daquilo que achamos que é o correto, quando, na verdade, nem tudo se trata de certo e errado, mas de maneiras diferentes de ver uma mesma situação. Temos que ter em mente que nos propomos a morar e conviver com uma pessoa que teve outra educação, outros valores, outra vivência, e que, por mais que sejamos parecidos em muita coisa com a pessoa que escolhemos, teremos muitas diferenças também. Desde os "Hobbies" de cada um até como gosta de guardar o chinelo. Esta é a hora de ceder de verdade, dos dois lados. Avaliar o quanto cada um pode ceder sem deixar de ser feliz e fazer feliz. Este é o segredo. E só se chega lá com boa vontade, paciência, amor e muita sinceridade. Por exemplo: você não precisa gostar de futebol, mas não pode implicar porque ele assiste. Ou no caso do homem, você não precisa entender porquê ela arruma um lugar pra tudo quando é mais fácil deixar à mão, mas pode respeitar e simplesmente manter no lugar. São pequenas concessões que fazem toda a diferença...

Mais uma coisa, cuidem do lar. Tornar a casa um ambiente agradável, convidativo e confortável também é parte importante do processo. 

Bem, boa sorte para todos nós :)

É isso.