sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como diferenciar?

Gente, quase 1 semana sem postar. Peço desculpas pelos dias que não passei nas postagens dos blogs que gosto de ler. Simplesmente tive uma semana muito, muito atribulada.

Gostaria de já vir aqui com uma notícia maravilhosa para compartilhar com vocês, mas ainda é só meia notícia maravilhosa. Terei que esperar mais uns dias, um mês talvez para concretizar mais um sonho. Só então venho contar na íntegra. Só peço muito, muito pensamento positivo por mim!

Agora, um assunto que eu queria refletir... escrever aqui e ler os comentários sempre me ajuda.
Como sabermos, entendermos os sinais que alguém envia de que está precisando de ajuda? Em tempos de blog, facebook, orkut, twitter é tudo tão distante... a gente lê a mensagem da pessoa, mas não sabe se foi uma citação apenas, ou se ela acordou se sentindo assim e só desabafou, se ela está muito, muito triste e precisa de um ombro amigo... Como entender se aquela pessoa tão próxima a você (no coração) não está ali pra você olhar nos olhos e ver o que está sentindo?

Às vezes eu adoro o mundo virtual, porque possibilita que mesmo estando em outra cidade, eu possa manter contato contínuo com as pessoas queridas, ou com amigos amados que moram até em outros países. Mas, na grande maioria das vezes, mesmo sendo uma usuária quase compulsiva, eu odeio o mundo virtual. Será que eu não me esforçaria mais para encontrar com pessoas importantes? Será que eu não conseguiria enxergar melhor quando me fazer mais presente, ou até mesmo quando me fazer menos presente na vida de alguém?

A verdade é que, podem criar os emoticons que quiserem, mas ninguém consegue entender por completo a emoção de um post, de um comentário, de um scrap... e às vezes deixamos escapar momentos importantes e decisivos na vida de pessoas importantes pra nós.

Mas é tudo um monte de "serás". Porque se não existisse a internet, será mesmo que eu estaria tão mais presente na vida de poucos, ao invés de tão pouco presente na vida de muitos? E olha que nem me considero amiga de muitas pessoas...

O que vocês acham do assunto? Quero pensar melhor sobre isso...

É isso.

7 comentários:

George Bueno disse...

É. Concordo.
Como explicar a aproximação que a internet permite e a falsa sensação de proximidade que ela deixa ao final de uma "conexão"?
Vamos pensar nisso! rs

Dayse Sene disse...

Na minha visão, acho que tem sim, pessoas verdadeiras, sinceras, amigas e muitas que precisam de ajuda. Assim como as pessoas reais que conhecemos. Conhecê-las reais, nem sempre vai nos afirmar que elas são ou não verdadeiras e ou se somente usam de estratégias para nos driblar.
No meu caso! Quando conheço alguém, tanto real como virtual, a minha força interior
que sempre trabalho com ela em mim, fala logo de vista se é ou não uma pessoa verdadeira, poucas vezes erro...é como um sexto sentido.
A diferença aqui, é que não nos vemos, mas sentimos nas palavras das pessoas a sinceridade e ou a falsidade.
Por exemplo. Eu na net, tenho bem umas vinte pessoas, que adoro de paixão, não abro mão delas não, e graças a Deus foram comigo, como fui com elas, nos gostamos. Você e seu amorzinho doce, gostei logo que os conheci. Quando olhamos uma foto, olhamos o blog, vejo muito da personalidade da pessoa ali, por isso acho fácil saber quem realmente invadiu meu coração no bom sentido da palavra.também descubro de cara, logo, logo, quem não gosta de mim e finge gostar, quem não gosta mesmo, ficam indiferentes ao meu querer bem, por que infelizmente hoje em dia, muitas pessoas até amigos eles escolhem como se fosse para namorá-los, outros se são ricos, famosos e assim vai.
Mas mesmo assim, eu adoro a internet, por ela nos dar a chance de conhecer, mesmo sem conhecer real, pessoas maravilhosas que estão espalhadas nesse "mundão" e que só através dela tivemos a oportunidade de conhecer-las. Acho que se houver enganos, enganaremos real também.
Penso assim minha flor.
Uma noite linda e adoro vocês.
Beijos e uma linda noite.

Sandro Ataliba disse...

Eu, como já disse várias vezes, não consigo diferenciar o que é online e o que é offline. Para mim é tudo a mesma coisa.
E, também por isso, acho que seria difícil perceber certos sinais mesmo estando "presente", cara a cara.
A vida infelizmente tem dessas coisas às vezes.
O que me importa é que você está sempre do meu lado.
♥x!

Raquel disse...

Eu também gostaria muito de participar mais da vida das pessoas ao vivo e a cores. E isso não é possivel por um monte de motivos. A gente leva uma vida muito agitada, é quase impossibel encontrar as pessoas pra por o papo em dia.

Mas eu acho que é melhor estar presente virtualmente do que nao estar. Uma grande amiga mora em Boa Vista. É talvez a pessoa que me conhece a mais tempo na vida com quem eu ainda tenho contato proximo. E muitas vezes as coisas que ela me diz são tão fundamentais.

Como saber que uma pessoa precisa de ajuda? Só 'pressentindo' mesmo, eu acho. As vezes voce vê a pessoa e conversa com ela todos os dias, mas ela nunca imagina que voce está mal. E as vezes, uma pessoa que troca 5 linhas de conversa com vc por MSN percebe.

Ler os comentários realmente ajuda - e eu estou impressionada com a quantidade de gente pensante na blogosfera.

Um beijo!

Gisley Scott disse...

Às vezes eu acho que quando as pessoas deixam certas coisas pessoais transparecerem em sites como facebook, twitter, acaba que na verdade banalizando a coisa e dá a entender que querem a atenção de todo mundo.

Quando eu tinha myspace, já tive casos de perguntar o que a pessoa passava,aí dizia:Não já passou!mas mesmo assim deixava ali, parecia que queria "alimentar a doença", como eu digo.

Concordo com vc nada do mundo virtual pode se comparar ao mundo real.O mais tangível possível entre os dois mundos foi o que eles fizeram com o skype, mas o tal do telefone, da carta, do e-mail mandado em detalhes ainda faz e muito, a diferença.

Uma vez levantei essa questão no meu post, e deu polêmica, por incrível que pareça, hahahaha! Esse lance de virtual e real está se tornando tabu entre as pessoas que já não sabem mais discernir a diferença...

Será que o real tornou virtual e o virtual passou a ser considerado real? Às vezes me pergunto isso.

Se quiser conferir o post polêmico, aqui está:


http://vivendolaforanoseua.blogspot.com/2010/06/tecnologia-da-inovacao-escravidao.html

Bjos

Flávia Shiroma disse...

Acredito que quando acompanhamos um blog por muito tempo e temos a chance de construir um laço afetivo com seu autor, conseguimos sim reconhecer quando aquela postagem é mais pessoal.

Quando um blogueiro desabafa, percebo que as idéias se misturam e sinto até uma certa dificuldade para entender tudo. Desculpe o termo, mas é como se "vomitasse" tudo o que lhe angustia.

Um texto mais impessoal já tem suas palavras mais certinhas, pensadas e escolhidas.

Normalmente um desabafo não é relido nem corrigido e nele encontramos mais erros ortográficos.

Blogo bastante e consigo perceber (na maioria dos casos) quando o "tom" do blogueiro muda.

Outra coisa: quando escrevemos nossos momentos num blog pessoal (embora público), eles se tornam mais sérios, diferente de quando lemos algo no Orkut ou Twitter. A coisa fica mais banalizada como disse a querida Gisley!

Tenho alguns posts no meu blog que nem conseguia começar a escrever de tão confusa que estava minha cabeça e, por mais que eu escrevesse, parecia que nunca conseguiria transcrever meus sentimentos.

Difícil né??

A propósito: senti uma pitada de desabafo bem pessoal na sua postagem anterior. Será??

João Vitor Fernandes disse...

Eu já pensei nisso algumas vezes, e tive mesma impressão de ser tudo meio artificial aqui no mundo virtual. Mais veio a idéia, porque não estreitar esses vínculos de amizade que se cria? Acho valido trocar email, telefonemas, se for possível um encontro em algum lugar. Gosto muito dessa coisa de conhecer gente nova aqui no mundo da Internet mais penso também que essas relações devem se estreitar para perder um pouco a superficialidade.

Beijos, obrigado pela visita e carinho, já sigo o blog do seu marido e agora passo a seguir também este espaço.