sexta-feira, 17 de junho de 2011

A honestidade é diretamente proporcional à falta de sociabilidade!

Gente, em primeiro lugar, acho que não fico tanto tempo sem postar desde o início do blog. Final de semestre nas duas faculdades e dias de muito trabalho. Uma grande vitória no meio da semana para comemorar e provar que quem não desiste de lutar um dia vence! Tenho que estudar para duas provas de amanhã, mas estou precisando vir aqui de qualquer maneira hoje, dialogar com o mundo! rsrs E olha, só mais duas semanas e eu volto a visitar os blogs queridos com a frequência de antes :)

Mas vamos ao assunto deste post. Nas últimas semanas tenho me deparado sempre com a mesma realidade. Aí parei para analisar e reparei que é nos últimos anos. Sempre fui uma pessoa sincera. Tá, já cheguei a ser extremamente sincera (grossa ou mal educada às vezes), mas com o tempo estou aprendendo a ser sincera de um jeito mais agradável, ou seja, dizer exatamente o que eu penso, mas da maneira menos desagradável possível. Ou, simplesmente não dizer o que eu penso em muitas situações, porque quando alguém não pergunta o que você acha é porque não quer saber. Mas nem sempre eu fui tão certinha e honesta com as minhas coisas como hoje em dia. Eu fui aprendendo com os anos e com os erros, tanto profissionalmente, quanto pessoalmente, que ser organizado, cumprir seus compromissos e ser honesta é um jeito muito melhor de viver. Eu nunca deito para dormir com a consciência pesada, com a cabeça cheia de dúvidas e com medo do amanhã. E de alguns anos para cá minha vida deu uma guinada e começou a ser mais funcional por conta disso.

Mas aí tem o outro lado: você exige o mesmo para você. Pessoas que não cumprem seus compromissos com você irritam muito, claro. Mas é melhor mesmo nem ser sociável com elas. O problema é que quando você começa a exigir seus direitos, quando você simplesmente não precisa mascarar nada na sua vida para que alguém faça vista grossa, quando você não precisa do tal "banco de favores" (no modo ruim dele existir), você acaba afastando muitas pessoas. Não encaro isso como algo ruim, é apenas uma constatação. Eu não preciso ser simpática e abaixar a cabeça para um gerente grosseiro imbecil de banco, por exemplo, para conseguir aprovação de alguma coisa na minha vida, simplesmente porque minha ficha me garante isso e ninguém pode fazer nada para impedir. Não preciso levar cafezinho para o guarda que trabalha perto de onde estaciono o carro, simplesmente porque não estaciono onde não devo e não deixo o carro irregular. Não preciso molhar a mão de policiais ou fingir uma simpatia que não existe só para ser liberada numa blitz.

O ponto é: eu não faço mais falsas amizades, não socializo mais à toa. Isso certamente me fez conhecer beeeem menos pessoas na vida, mas acho ótimo, porque deixei de lado os amigos de merda, os conhecidos não sei de onde. Quando eu faço algo para alguém ou faço elogios é sincero, é real. Não há interesse em conseguir nada.

E assim espero que as pessoas façam comigo, porque nem vale a pena perder tempo comprando minha simpatia, que não está a venda. Tem horas que realmente MENOS é MAIS.

É isso.

12 comentários:

Sandro Ataliba disse...

O que importa é que sua integridade é tão sólida que não muda nem quando todo mundo ao seu redor parece ter combinado para te sacanear.

Está começando a virar clichê essa frase minha em seus comentários, mas "essa é mais uma das qualidades que me fez te amar".

Continue assim!

♥x!

Carla Fernanda disse...

Antes e sempre mais qualidade do que quantidade Thaís. É amadurecer!
Beijos e bom dia querida!
CARLA

Raquel disse...

Bom demais esse post! Simples e objetivo!

Concordo plenamente! Também nao tenho a menor paciencia pra "socializar a toa". Com a diferença de que eu nunca tive nem paciencia, nem talento pra isso...rs! Anti-social crônica..rs!

Que bom que tudo está indo bem apesar da correria! Vamos que vamos!

Beijos!

Depois dos 25, mas antes dos 40 disse...

O importante é estar atenta ao que te faz bem, mas em alguns momentos realmente menos e é mais.

Beijos

Hellen Caroline disse...

Thá,
É aqui que eu assino né?
Pois bem,eu assino e não discordo de teu pensar e forma de agir,acho que se muitas pessoas fossem assim como você,muita coisa hoje em dia seria diferente,fingir ser o que não é,mascarar um sentimento e mostrar o oposto do que está a sentir é ridículo!Não gosto de pessoas assim!
Parabéns pelo Post,Amada!
Beijos,e uma ótima semaninha pra ti!

Natália disse...

Adorei o texto e me identifiquei bastante com ele!
Com o tempo nós aprendemos a "selecionar" com mais clareza as amizades que são boas e as que não são. Como já dizia o ditado: amigo de verdade a gente conta nos dedos e não precisa mais do que uma mão, serão sempre poucos, mas verdadeiros.


Beijos!

Rê Primo disse...

Oie.. adorei o blog. Você me visitou e esta me seguindo.. também te sigo agoraaaaa.. Amei. Vou passar sempre por aq!

Thay Negrão disse...

Eu também nunca gostei de fazer média com ninguém, acho horrível. E hoje em dia a gente tem que saber em quem confiar e selecionar mais as pessoas que realmente são verdadeiras e amigas. Boa semana para você, beijo!!!!!

Aline Teodosio disse...

Thaís, menina, vc disse tudo. Penso tbm dessa forma, o problema eh que qndo agimos assim, muitas pessoas começam a nos tachar de antipáticas ou coisas do tipo. O que elas naum entendem eh q eu naum preciso fazer mpedia com ninguem. Como vc disse, qndo faço algo por alguém, faço com gosto e não por uma mera troca.
Concordo demais com o seu ponto de vista. Muito sensato. Gostei.
Bju grande!

Flávia Shiroma disse...

Oi Tatá, a querida Aline aqui em cima disse que podemos ser tachadas de metidas ou algo assim, mas quer saber?
E se achar? Problema delas!
Como você mesma disse, não deve favores a ninguém e não precisa agradar ninguém se não quiser.
Sabe como se chama isso?
Liberdade!
Você é independente e livre o suficiente para levar sua vida sozinha do jeito que quiser, não tem rabo preso (desculpe o termo) com ninguém e nem precisa dar satisfações.
Liberdade é tudo!


Beijos minha amiga inteligente.

ps.: adorei o título desta postagem!

Carla Fernanda disse...

Thaís querida segundo a antroposofia nossos pés têm memória. O que explica que quando viajamos para outros países temos sonhos diferentes...
;D
Beijos,
Carla

Unknown disse...

Nesses últimos anos tenho aprendido isso, amigos de verdade não são as dezenas de pessoas que vão pra uma festa que você promoveu, mas sim os poucos que estão ao seu lado quando você está numa cama de hospital sem serem convidados.

Abraço