sábado, 7 de agosto de 2010

Reflexões da semana e do filme "Ele não está tão a fim de você"

Longe da simplicidade, assim são vistas as mulheres em geral. Pois estão enganados, todos vocês. Longe do simples é não ser natural. Mulheres são loucas, sensíveis, fantasiosas, carinhosas, nervosas. São graciosas, lindas, sensuais. São chatas, tiram do sério, neuróticas. E simples é se aceitar assim e não lutar contra isso. Ah sim, as relações ficam bem complicadas. Mas quantos outros adjetivos, muitas vezes contrários, não têm os homens? Ah sim, cada um tem uma personalidade. Mas tem coisas que fazem parte da nossa cultura, a gente aprende, passa para os nossos filhos, netos, e uma coisa ou outra se atualiza, muda, moderniza, mas a cultura não muda da noite pro dia. Por isso, todas as mulheres se parecem em determinadas coisas, homens em outras, as mães, os pais, os adolescentes. É a cultura, definindo não o nosso caráter ou personalidade, mas se entranhando em nossa mente desde que nos lembramos sobre o tipo de comportamento que devemos ter em cada situação.

Para conseguir se relacionar, ser feliz com alguém, como faz? O segredo é aceitar as diferenças e aprender a ceder em determinadas coisas.

E eu não estou falando isso em momento nenhum porque me identifico com todos estes conceitos. Eu não sou simples. Desde criança aprendi a brincar com meninos, pensar como eles, a ser moleque, gostar de esporte, videogame. Mas ainda assim, mesmo entendendo muitas vezes coisas que outras mulheres não conseguem entender, tem aquelas idéias tão arraigadas em mim, que não posso pensar diferente, sentir diferente, ter reações que sejam menos "mulherzinha". A gente aprende a ser emotiva, sensível, frágil. E por mais que uma mulher se torne forte, independente, auto-suficiente, ela ainda vai ser uma mulher e se incomodar com aquelas pequenas coisas que seus olhos podem enxergar, enquanto a percepção masculina não pode.

Quem está certo ou quem está errado, vai depender da situação. E às vezes, ninguém estará certo ou errado, serão apenas dois pontos de vista diferentes sobre um mesmo caso. Hoje se fala muito em se amar e não deixar de ser você mesmo por ninguém. E eu concordo muito com isso. Não deixe de se amar, jamais. Só não torne-se um egoísta bastardo em nome disso. Não se esqueça de identificar também o quanto da outra pessoa já faz parte de você e do que você ama em você. Antes de brigar e colocar uma relação a perder em nome de qualquer coisa que seja, pese o que realmente te faz mais feliz. E eu estou falando felicidade e não amor. Nesses mundos tão paradoxais em que habitam as almas masculinas e femininas, há de amar a si mesmo, para não se anular, mas há de amar o outro para ceder e não sucumbir ao fracasso pessoal. E, quando o assunto for tão divergente que pareça não haver acordo, experimente que cada um ceda um pouco e diminua a distância entre o que seria o ponto ideal para si.

O segredo sempre está no equilíbrio, o complicado é encontrá-lo.

Eu também estou aí, vivendo e tentando. E posso garantir, vale muito a pena ceder quando se ama, porque mais difícil do que conviver, é encontrar o verdadeiro amor. E a felicidade quando bate à porta a gente tem que deixar entrar... e arrancar a fechadura para ela nunca mais sair.

Casal inspiração do filme: Ben Affleck e Jennifer Aniston.

É isso.

3 comentários:

Flávio Morgado disse...

Ainda não assisti ao filme. Mas parece ser bem divertido. E muito bom o seu comentário. Até porque acho que tem tudo a ver com seu espaço: tão feminino.
Parabéns.

F.M.

Renatinha Oliveira disse...

Pelo Ben Affleck eu bem que abriria mão de muita coisa... hahahahha Cruzes!!! Mas é isso!!! Muita gente vai se identificar com seu comentário...

Ava disse...

Thaís, obrigada!

Pelo seu carinho, pela sua gentileza, e por ser essa menina tão pura de sentimentos...Obrigada!

Querida, estive lendo sobre a complexidade de um amor, de uma paixão, de um relacionamento.

Não existem fórumlas mágicas, nem bula, nem manual de instrução...rs

O amor chega e vivê-lo, em sua plenitude, é uma arte, porque o amor não aceita meio termo... Ou se ama ou não se ama...Integralmente...


Correndo todos os risco, ame!!!


beijos meus!